quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Diz que vai ser uma defesa enérgica, musculada e feroz!

José Sócrates detido. Houve gente chocada, gente consternada, gente surpreendida e até o Santana Lopes ficou triste e acabrunhado, (LOL!). Mas das reacções à prisão do senhor engenheiro, a que mais me surpreende é a das pessoas que acharam isto uma surpresa. A sério?! Tiveram mais de 5 anos para se prepararem! Não há necessidade... Valha-nos a atitude de António Costa, o único envergonhado.
Foi muito estrondo! Casas no Marquês, estudos principescos em Paris, férias no Pine Cliffs Resort, fatos Armani comprados na loja mais cara de Los Angeles. Estava-se mesmo a ver que a seguir... uma estadia na Carregueira.
Não percebo todo este drama?! O camarada Vara também vai lá parar, daqui a uns tempos e pode fazer-lhe companhia, sendo que o jogging é um desporto fácil de praticar na cadeia - olha se fosse surf?!
Por isso o Pedro passa férias na Manta Rota, que ele sabia ao que vinha. E eu também sei, que passei muitos anos férias na Manta Rota e posso assegurar, que é só gente séria a passar férias ali. Os trafulhas vão todos para Monte Gordo.
Nada me diverte  mais, que ver trafulhas detidos, a chafurdar na lama, caídos em desgraça, etc. Quero dizer com isto que? Sim. Festejei alegremente a detenção deste fim-de-semana!
Só que ao fim de 3 anos de governo PSD e depois de estragarem a saúde, a educação e a justiça, será que pôr trafulhas na cadeia, compensa tudo isto? Tenho muitas dúvidas.

Tem-se falado muito do processo Casa Pia, que também começou com um governo social democrata. Nada contra! Uma janela para o mundo, o processo Casa Pia. Todos pedófilos! Só pecou, certamente, pelos que ficaram de fora. Uma pessoa lê o acórdão do processo e chega à conclusão, que andava tudo a comer criancinhas desfavorecidas nos anos 80, porque neste país, os poderosos, enquanto são poderosos, podem fazer tudo o que querem.
Para quem acha que não aprendemos nada com o processo Casa Pia, recomendo vivamente, uma parte do acórdão, em que a sôtora juíza relatora do mesmo, intrigada com o pouco à vontade dos funcionários da Casa Pia, a prestar o seu depoimento, interpela directamente um deles e transcreve uma conversa que é mais ou menos assim: "Ouça lá, mas o senhor foi ameaçado, tem algum problema em falar ao Tribunal? - e até descansa o senhor dizendo: "Olhe que o senhor está aqui como testemunha, nada de mal lhe pode acontecer, por dizer a verdade".
Ora, sentindo-se à vontade, o senhor disse a verdade. E a verdade é que tanto aquele senhor, como muitos outros funcionários da Casa Pia, se sentiam pouco à vontade a testemunhar no julgamento, porque nunca pensaram que fosse um caso de polícia, gente rica e poderosa, levar crianças institucionalizadas e entregues à guarda do estado, para festas e orgias. Para a maioria desta gente fazia parte do "contrato social".
A imensidão de pessoas que, não participando ou defendendo a pouca vergonha que se passava na Casa Pia, também não fez absolutamente nada, fechou os olhos e dormiu de consciência tranquila com isso, é que é a grande lição do processo Casa Pia. Continuamos a ter demasiada gente desta no nosso país!    

Mas, na altura, se bem me lembro, tal como agora, trafulhas na cadeia, (naquele caso, pedófilos na cadeia), mas o país deixa de funcionar. As escola não começam a tempo, nem prometem recuperar o tempo perdido. Os tribunais estão um caos e a saúde está doente... mas estamos a pôr os trafulhas todos na cadeia. Isto chega?
Tem de se começar por algum lado e se fosse eu, também começava assim, a limpar a casa primeiro. Convém é ter o cuidado de, no fulgor da limpeza, não partir a mobília toda pelo caminho.

Para terminar, um pequeno aparte: havia necessidade de prender o senhor, a uma sexta-feira, acabadinho de chegar de Paris? Digo isto, mas, para mim, ele devia ter sido preso na quinta, ou na quarta, ou na terça, ou lá quando foi a ida para Paris. Até me surpreendeu, o senhor engenheiro. Só veio à terceira, mas veio! Muitos temos que fugiram para o Brasil, (Cabo Verde...)... E nunca mais voltaram!
Ora se o senhor vinha de Paris e é sexta-feira, não ia a fugir. Não podiam fazer as coisas no horário normal de expediente? Na segunda-feira ir a casa do Sócrates e detê-lo na residência oficial? A mim dava-me um jeitaço, que eu trabalho ali perto e podia ir até lá bater palmas e gritar: “trafulha!”, “já vais tarde!”…
Não me lembro da última vez em que o super juiz Carlos Alexandre teve um fim-de-semana descansado. Ele é casado? Eu se fosse mulher dele não aturava isto, por muito bem que trouxesse ao país - “Carlos Alexandre! Tem paciência! Ou a justiça ou o nosso casamento!”
É só uma sugestão que eu deixo. Lá porque os senhores fiscais e polícias não têm vida familiar ou social, o resto de nós, mesmo quando não tem, quer é beber copos à sexta à noite!

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Já não tínhamos trafulhas que chegasse?

Pelos vistos não. Daí os vistos gold! Em que consiste este belo conceito?
Pois bem, consiste em fazer um investimento de alguns vários milhares de euros no país, (500 mil), e em troca receber uma autorização de residência. Sem burocracias ou perguntas inconvenientes.
Mas a lei já não previa, que estrangeiros, com intenção de investir no nosso país, pudessem, legítima e legalmente, obter uma autorização de residência?
Previa sim senhor! Chama-se a isso, se bem me lembro, “imigrantes empreendedores”, e diz que um imigrante, que seja, ora lá está, empreendedor, pode aqui obter  uma autorização de residência, para empreender.
Só que isto era no caso de ser um estrangeiro com boas intenções e que não tivesse problemas em explicar, de onde lhe vinha o dinheiro para investir. A lei quase só prevê casos de investimento, para investigação ou criação de postos de trabalho e não os casos de quem “investe” dinheiro, a comprar casas milionárias. Era uma lacuna grave, não era?! Aliás, se a ideia é fazer de Portugal, um antro de mafiosos, vamos no bom caminho!
Só que nem tudo é um mar de rosas, no caso dos vistos gold, pois, afinal, parece que já tínhamos trafulhas que chegasse, a ver com a quantidade de gente, com altos cargos na administração, detida e sob investigação.
Vistos gold?! Francamente! Não cheira logo a trafulhice?! De quem paga mais e passa à frente dos outros?! Precisamos assim tanto de dinheiro?! Viver à custa da Europa e de estrangeiros trafulhas são estas as nossas soluções?!…


Ficamos também a saber, por estes dias, que António Costa vai criar taxas turísticas e de dormida, a quem entre em Lisboa. O argumento mais ouvido, esta semana, tem sido: “É só 1 euro!”. Parece um toxicodependente, este nosso autarca: “É só 1 euro, para comer uma sandes…”!            
Rod Liddle, perguntava, num dos seus últimos textos, se a esquerda era doida ou se a esquerda era hipócrita? A ver por este caso do António Costa e das taxas, nenhuma  delas, acho eu. Na maioria dos casos, a esquerda é mesmo burra! E não pensem que estou a falar mal. NUNCA!
A burrice é dos melhores defeitos que as pessoas podem ter. Somos feitos para aprender mais. Por muito que uma pessoa queira ser burra a vida toda, acaba sempre por aprender alguma coisa. Já a doideira, ou as pessoas desonestas, conheço muito poucos casos de recuperações bem sucedidas.
Exemplo? O ministro da economia falou a dez à hora no Parlamento, para o António poder ouvir e sem palavras difíceis, bem explicadinho, como que a dizer: “Olha lá António! Foi a única coisa que este governo fez de jeito, vê se aprendes!”. E o António, no dia a seguir, taxas e taxinhas.
Até a taxa de esgotos, que ia ser eliminada, afinal é “integrada”, na taxa de saneamento. Estão a ver?! São burros e não sabem escrever! Se uma coisa vai ser eliminada, como é que, posteriormente, pode ser integrada? Só se for num cemitério, ou numa sucata, ou numa lixeira… Ou bem que taxa é eliminada, ou bem que ela é integrada. Isto é desonesto? Claro que não! Desonesto seria dizer que a taxa de esgotos ia ser eliminada e sem ninguém dar por isso, aumentar para o dobro a taxa de saneamento. Afirmar que a taxa de esgotos vai ser eliminada e posteriormente integrada, ora lá está, não sabem escrever.
Vamos lá explicar ao António, como se o António tivesse 6 anos de idade. Uma taxa, António, implica pagar um preço, por um SERVIÇO PÚBLICO prestado.  Não vi nenhum serviço adicional referido, nem foi referido qualquer “serviço” a taxar, que não estivesse taxado antes.
A taxa de esgoto e a de saneamento, o mesmo serviço, duas taxas, muito bem, abolir a primeira. Se o serviço de esgotos, ou de saneamento, com a integração - Eliminação?! Francamente! Era um aborto a nascer e um esgoto a morrer - fica mais caro, aumentar a taxa, concedo. Agora, aumentar e criar taxas, para equilibrar o orçamento autárquico e não necessariamente, porque os serviços prestados, custam mais a prestar, é tão pouco inteligente, que chega a ser inconstitucional. Não podíamos taxar só os turistas alemães? Podíamos, mas também seria muito pouco inteligente e ainda mais inconstitucional. E então?!…
Inventa qualquer coisa, António! A taxa turística, porque, para o turista, nacional ou estrangeiro, é um privilégio sentir o cheiro a Lisboa. E a taxa de dormida, sei lá, porque se dorme muito bem em Lisboa, desde que os bares fecham às duas da manhã?!    


Por último, tenho de confessar uma dúvida, que me tem andado a apoquentar, estas últimos semanas. É uma dúvida de muito mau gosto. Confesso! Quase todas as minhas dúvidas são de muito mau gosto. Só nas certezas, é que eu me esmero, para tentar não ofender as pessoas… Cá vai, então: 
É só impressão minha, ou o director geral de saúde, tem um ar muito pouco higiénico, para a sua função?
Se ele fosse director geral da meteorologia, não me fazia confusão, mas da saúde?! Com aquele cabelo e aquela barba, enfim, se me perguntassem, eu diria que foi por ali, que começou o surto de legionella. É de mau gosto dizer isto?! Eu só quero ajudar…  

sábado, 8 de novembro de 2014

Psicanálise...

Estudos, estatísticas, percentagens e sondagens? Não tenho qualquer tipo de respeito por estas coisas. Por mim falo, das vezes que respondi a algum inquérito, não fui nada confiável e nem foi falta de sinceridade. É que se eu não penso muito sobre as coisas, antes de responder, a primeira coisa que me vem à cabeça é asneira. Posso dizer, (modéstia à parte), que o meu instinto de defesa é muito apurado, mas no ataque, eu tenho de pensar antes, que se vou no instinto, fico lá.
Nestas últimas legislativas, (creio que em 2011), estava em casa, num domingo à tarde, quando um senhor me toca à campainha, com uma daquelas urnas portáteis e me pede para votar, três semanas antes das eleições. Eu respondi: "mas eu ainda estou indecisa!" - ao que o senhor devolveu: "mas é só uma sondagem!". Exactamente, era só uma sondagem.
As pessoas mudam de ideias. Pior, algumas pessoas, sob a capa do anonimato e quando estão perante estudos, sondagens ou outros exoterismos, respondem aquilo que elas gostavam de ser e não aquilo que elas são, o que, convenhamos, quase nunca é a mesma coisa.
Por isso me irrito, sempre que, após umas eleições, aparecem aquelas teorias conspirativas das empresas de sondagens, que tentam manipular as suas amostras. Eu não sei se tentam ou não, atenção! O que eu sei, é que mesmo que tentem, não creio que cheguem muito longe. As pessoas, quando sabem que são invisíveis, deixam de "cantar de galo" e "soltam a franga" dentro de si.
Há uns quase 15 anos, eu vivi numa residência universitária. Não interessa aqui dizer qual, até porque, a história que eu vou contar é um bocado triste. Todos os anos, no início do ano, a nossa directora chamava uma de cada vez ao seu gabinete, para preenchermos um questionário sobre as condições da nossa residência universitária, que, depois de preenchido, deixávamos numa pequena urna à entrada do gabinete da senhora directora. Novamente, acho que sempre fui sincera nestas coisas. Falei mal da comida, dos horários de entrada e se "pequei", foi por falta de ponderação, mas nunca com a intenção de falsear o estudo da senhora directora.
A minha colega Laura, por exemplo, confiando no anonimato, disse poucas e boas, a melhor delas, (que eu agora me lembro), que deviam providenciar uma cadeira, no hall de entrada, à sub-directora da residência, (também tínhamos uma), para ela não estar todos os dias em pé, na cusquice com as recepcionistas. Por último, a minha colega Margarida, que sempre foi mais esperta que nós todas juntas, foi ao gabinete da directora, preencheu calmamente o seu questionário e à saída, antes de o colocar na urna, decidiu abri-la e ver quantos questionários já lá estavam dentro. Querem saber a resposta? Nenhum.  Pois é, a urna estava vazia, pois a senhora directora, essa "fascista", ia lá buscá-los, antes que entrasse a próxima residente, para os nomear e arquivar, no dossier "pidesco", que certamente teria sobre nós.
Há pessoas assim, que não conseguem conhecer os outros, por aquilo que eles dão, têm de entrar na sua cabeça, saber o que pensam e o que sentem, para ter a certeza que nada lhes escapa. "Control freaks", acho que é o nome técnico.          
E ainda a propósito de exoterismos e cosmogonias, um estudo recente veio dizer, que se os cavalheiros “fizerem o amor”, regularmente, com 20 donzelas diferentes ou mais, diminuem o risco de cancro da próstata, em 30%.  Por outro lado, li também, um outro estudo, (acho que foi no "Crime"), que o risco de perderem o seu precioso membro à noite, durante o sono, aumenta em 50%, o que, se pensarmos que as taxas de sucesso, na cura do cancro da próstata, são de quase 90%, eu diria que não vale a pena a trabalheira, atento o risco envolvido.
E já agora, os gays? Também entraram neste estudo? Pelo que eu pude perceber, o segredo da profilaxia está nas senhoras, mas ninguém me explicou se, por exemplo, uma senhora fizer amor com 20 outras senhoras, também diminuem o risco de cancro da próstata?! E quem terá tido a ideia de levar a cabo esta idiotice? Será que avisam as senhoras “cobaias” da finalidade do estudo? E o número? Não são 5, não são 10, nem 15, são 20! Aposto que foi algum pastor evangélico a ter ideia disto, que eles têm muito medo de gays… Já os rebarbados, como se pode ver por aqui, não assustam ninguém.
Eu recusava-me a participar numa pouca vergonha destas e ainda era capaz de dar dois pares de estalos, no parvalhão que me falasse disto! Soa-me a engate foleiro da noite: “Sabe que fazer amor com mulheres diferentes diminui o risco de cancro da próstata?” -  e eu respondo: “Dizem que enfiar os dedos no rabo também ajuda."

Deus me livre e guarde de estar a falar mal! Mas …

A única vez em que senti, que podia ser agredida, por ofender uma pessoa, foi com um inglês e por causa de Joy Division. Reconheço, fui muito leviana. Quando se fala de vacas sagradas é preciso ter o cuidado de perceber, primeiro, se o nosso interlocutor é indiano ou paquistanês. No meu caso era indiano.
Também senti isso com os meus pais e a vaca sagrada que é, para eles, a Gabriela da Sónia Braga. À mesa, durante um almoço de domingo, eu disse: "Nunca vi a primeira Gabriela, mas podia apostar o que quisessem, que esta última é muito melhor!". Oh pá! Eles digladiaram-se com o olhar, para ver qual deles me ia pôr na ordem primeiro. A minha mãe ficou tão ofendida, que eu pensei que fosse começar a chorar e o meu pai acabou a conversa com um seco: "Tu não sabes o que dizes!". E se calhar é verdade que não sei, que eu nunca vi a primeira, (mas eles também nunca viram a segunda...).
Voltando a Joy Division. Se é verdade, que  inauguraram uma era musical, também não é verdade, que são assim um bocadinho… rudimentares?! Irritam-me as pessoas assim: “Ahhhhh! Joy Division é que é!” e sejamos sinceros, não é! É que soa um bocado a: “Ahhhhhhhhh! O fonógrafo, a grafonola  e o telégrafo, que saudades!”. E não temos. É giro ver em museus, mas ninguém usa aquilo em casa.
E dizia-me o tal amigo inglês: “Ahhhhh! o Ian Curtis é que é! A maior perda musical de sempre… blá blá blá... blá blá blá...”. E eu, já fartinha de ouvir esta conversa, respondi: "Sim, foi uma grande perda, mas sejamos sinceros, às vezes, é preciso algo trágico acontecer, para que uma Nova Ordem possa triunfar." O meu amigo ficou tão ofendido, que me virou as costas, bateu a porta e foi embora.
As pessoas não gostam, que brinquem com as suas vacas sagradas!
E por falar em vacas sagradas, eu, que nem sou destas coisas, arranjei uma. Chama-se Cristiana e mora na Casa dos Segredos. Ficou-me logo debaixo de olho quando entrou, mas, sou sincera, não adivinhei o segredo à primeira. Advinhei logo o do Odin, que é um senhor com um bigode muito estranho, (de quem começou o movember há 3 anos), e que tem um fetiche pela Teresa Guilherme. Verdade seja dita, o homem entrou na casa e eu topei-o logo. Este só entrou, porque tem um fetiche pela Teresa Guilherme. Ou uma cunha, mas pareceu-me mais que era um fetiche...
Mas, voltando à minha Cristiana. A Cristiana é bailarina de músicos pimba e isto não era segredo para ninguém. Era assumido. E o seu segredo? Ah!? Ah!? Ah!? O segredo dela, eu pensei que fosse uma daquelas coisas banais, do género: "Fui miss bum bum 2009!". Ou então, quanto muito: "Já comi os três Carreiras!". Mas não, é muito melhor! A Cristiana já andou com jogadores da bola dos três grandes clubes portugueses e com jogadores da bola de, pelo menos, três selecções nacionais diferentes. É o papa (dos) jogadores da bola, a Cristiana! Já não se sentia tanta tensão a revelar um segredo, desde que a Carolina lá passou. Por mim já ganhou! Nunca fui das que perde tempo a votar, mas, desta vez, a Cristiana tem o meu apoio até à final. Estou para ver, quantos jogadores vão acusar xanax, no controlo anti-doping.
Até estou a pensar perguntar-lhe, quando ela sair, se ela quer ir comigo para a fila de espera do Cristiano Ronaldo. É uma fila de espera que convém ir acompanhada, pois é muito grande e desde que a russa, com cara de poucas amigas, lá chegou, demora imenso tempo a andar para a frente. Ora, como eu já vi a Cristiana a atirar com uma garrafa de detergente, à cabeça de uma colega, lá dentro da casa, acho que vou segura com ela. Não deve ter sido à toa, que conquistou o que conquistou.
Espero bem, que o nosso "melhor" jornalismo investigue a fundo esta matéria. No mínimo, um dossier "Cristiana e os 40 jogadores da bola" ou só: "Mister Cristiana e seus convocados"...
É a maior!!!  

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Olhem! Olhem! A ministra vai nua!!!

A ministra da justiça quer “gepessear” pedófilos, cá em Portugal. Eu, pessoalmente, prefiro não saber onde eles andam e confiar nos meus instintos, mas até consigo entender, quem possa pensar de forma diferente. Quem pense, que pedófilos julgados e condenados são irrecuperáveis e impossíveis de reintegrar de forma segura na sociedade. Não é essa a minha questão essencial. O problema está na mensagem que o Estado passa de “bricolage“: Façam vocês mesmos!
Nunca Kennedy foi tão mal interpretado. Ou era a isto que ele se referia, quando perguntava, o que podem fazer pelo vosso país? Vigiar pedófilos?!
Se querem pôr isso no pacote, então ponham todos. Pedófilos, carteiristas, homicidas, ofendedores de integridades físicas, violentadores domésticos, (olha o jeitaço que dava, uma lista pública destas!), assaltantes de bancos, abusadores fiscais, condutores alcoolizados, (também gostava!), desobedientes da autoridade, etc. Havia de ser bonito! Meia hora depois e tínhamos um país em pânico, com os seus vizinhos, amigos e familiares. Serei só eu, que acho a excelsa senhora ministra da justiça… assim… tipo… sei lá… Doida?!!! E já agora, também não querem fazer uma lista pública com estes?!
Na América, pelo menos, eles têm esse espírito agarrado à pele. “Do it your self!”, dizem eles. Por isso consigo respeitar algumas maluqueiras, como comprar armas no supermercado e outras coisas assim. São um país enorme e o Estado não chega para metade daquilo que devia, mas aqui? Isto faz algum sentido, no nosso direito penal? Já vejo o chumbo constitucional ao fundo do túnel.
E para terminar, algo completamente diferente. Um jogador da bola, condenado a 5 anos de prisão, por ter violado uma jovem de 19 anos, em Inglaterra, pode vir a ser impedido de jogar futebol profissional novamente, por causa do crime que cometeu e pagou, com 5 anos de choldra. Não entendo certas questões. Se o senhor, depois de passar 5 anos preso, se sente bem, a frequentar balneários masculinos, quem somos nós para o julgar?...

domingo, 26 de outubro de 2014

Pim, Pão, Pum: Dilma!

É um grande dilema, aquele porque passam, os nossos irmãos brasileiros. Força para eles!
Aécio ou Dilma, qual o pior? Eu pensei ignorar o assunto, (para candidatos deprimentes, bastam os nossos), mas se o assunto bate à porta e diz para uma pessoa tomar partido, eu não sou de fugir às minhas responsabilidades. Não foi fácil, devo dizer. Os argumentos de ambos são muitos e maus.
Comecemos pela direita. Aécio é comédia garantida! Ainda não entendi muito bem, se ele puxa mais ao estilo do senhor Berlusconi, ou se é uma coisa mais soft, como o nosso Santana, mas prevejo muito galhofa e muita pândega, o que em não melhorando ou piorando a situação, sempre areja.
Por outro lado, esta semana, Dilma beneficiou do apoio incondicional do músico Lobão, que prometeu emigrar, caso ela ganhe as eleições. Sei bem, (porque já vi muitos fazerem o mesmo deste lado), um artista que fala assim, não é gago e o que ele quer, "é dar o fora"! Mas, não tem coragem de assumir. Por isso, o meu apelo: votem Dilma e ajudem o Lobão a emigrar, sem parecer muito mal. Nota-se, o senhor quer crescer e o país não o deixa.
A esta altura do meu apelo, sou interrompida por uma amigo aécioista, que me diz:
 »Que palhaçada! Só dizes isso, porque a Dilma é mulher. Se não fosse, nunca torcerias pela sua vitória à Presidência do Brasil». E eu respondo:
»Sério?! A Dilma é uma mulher?!! Nossa senhora! Sempre pensei, que a Dilma fosse um daqueles homens super inteligentes, que se disfarçava de mulher, para parecer ainda mais inteligente, tipo: a "Ana Gomes" e a "Helena Roseta", ou aquela outra "senhora" do PCP, que estava no parlamento europeu... Embora est"a" últim"a", acho que o fazia, não para parecer mais inteligente, mas só para avacalhar e confundir as pessoas...». E diz o meu amigo aécioista:
»Que disparate! Não existe tal coisa!»
Oh! Valha-nos Deus! Uma desilusão nunca vem só!

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Clowns to the left, Jokers to the right!

Acho piada àquela malta de direita, que sentada confortavelmente no seu sofá, provavelmente de copo na mão, pijama e um pratinho de queijos ao lado, faz piadas dos preconceitos da esquerda. Podiam escrever sobre literatura, música, cinema, artes marciais, quem sabe, os mais ousados, mas não, gostam de mandar bitaites para a cozinha, quando a vida deles é sala de estar e restaurantes. Acho piada...
Também dizem muitas vezes, se repararem, (nem dizem, choram-se, como é habitual), que as pessoas nunca fazem piadas contra a pauta da esquerda, porque não têm coragem e são hipócritas. A sério?! É mesmo não perceber nada sobre a esquerda. Não se fazem piadas sobre os “bonzinhos“, porque, como diria o grande Raul Sonaldo, não é preciso e em muitos casos é até cruel. Quem se lembra daquela notícia do barco da green peace ou doutra coisa desse género, que, não há muito tempo, saiu oceano afora, em busca de provas sobre o degelo do Árctico, acabando encalhado, no dito gelo do Árctico. Se uma pessoa fizer piadas estraga...
Nos ditadores, isso também se vê muito bem, quantas belas piadas se fizeram sobre Hitler, Mussolini e, não o metendo no mesmo saco, Salazar? Não preciso pensar muito, para me lembrar de algumas e Hitler, bem sabemos, dava para passar uma tarde inteira a contar graçolas da segunda guerra mundial e do homicídio de seis milhões de judeus, sem qualquer sentimento de pecado. É tudo tão mau acerca do nazismo e do fascismo, desde os meios aos fins, que o humor até funciona como uma espécie de exorcismo.
Fidel, Hugo, Mao, Estaline… só para citar os meus “favoritos”, quantas piadas se conhecem?! Eu própria já tentei fazer piadas sobre Estaline, (ainda é o que me parece mais fácil de desfrutar), e o resultado dificilmente alcançaria mais do que uns sorrisos amarelos. Mas, se eu tivesse mesmo de me identificar com algum, (e não me identifico, é sempre bom sublinhar), de entre todos os ditadores de esquerda da história, seria Mao Tsé-Tung, (desculpa Hugo!).  É verdade que a América Latina tem muito e bom por onde escolher. Já com Cuba, não consigo ter muito sentido de humor, (apesar dos fatos-de-treino maravilhosos),  é uma espécie de Benfica para mim, mas sem momentos de glória. As circunstâncias não ajudaram, mas também é verdade, que ninguém quis saber das circunstâncias. Ainda assim, volta e meia dou comigo a pensar: “Agora com o irmão Raúl é que isto vai ao sítio!”. Pode ser… se as coisas vão ficando melhores, para quê deitar abaixo?
Escolho Mao, porque não me admira e consigo perceber, que em chegado ao poder tivesse mandado tudo o que era intelectual e académico trabalhar para o campo. Plantar batatas, cebolas, colher alfaces, fazê-los andar uns tempos de sachola na mão, enfim, essas coisas que ajudam à formação do carácter e a definir melhor as prioridades. É o que me dá vontade de fazer, quando oiço alguma desta gente falar.
Gente que defende, que não é da nossa conta e não tem mal nenhum dar 5 milhões ao Zeinal Bava para sair da Oi, (oi?! 5 milhões?!!!), e que esse dinheiro não vai fazer qualquer tipo de falta à economia, ou pior, que esse senhor de facto produziu alguma coisa, durante toda a sua carreira, que venha alguma vez na vida a corresponder aos 5 milhões que ele recebe agora, descontando os milhões que entretanto já recebeu. E para não falar só do mais recente e estrangeiro, façamos o mesmo exercício em relação ao senhor Mexia, por exemplo. Ainda que o senhor trabalhasse 24 horas por dia na EDP e tivesse 30 mil fusíveis inseridos no rabo, alguém de bom sendo pensa, que o seu trabalho, fosse lá ele qual fosse, valia os 4, 5, 6 milhões (?!), que enfiou ao bolso na EDP?... Eu tenho muitas dúvidas.
E depois atiram-me com a cartilha da liberdade, como quem acena a toalha vermelha ao toiro. Sabem que somos amantes da liberdade e dizem-nos: "E na economia, não querem liberdade?!" A mim apetece-me logo responder: “E na segurança? Também não querem um bocadinho de liberdade, oh imbecis!” Pensar, que o mercado, sozinho, se organiza para conjugar os interesses de todos os envolvidos, já no século XIX, não me parece que fosse uma ideia muito inteligente, em pleno século XXI, acreditar nisso, é tão ou mais idiota, que acreditar no bom selvagem do Rousseau.
É uma contradição pensar, que, por uma lado, os políticos não podem, nem devem ter muito poder, nem este deve ser ilimitado, porque o poder cega uma pessoa, (e eu concordo), gera caciques e compadrios, (e eu concordo), cria ditadores e em alguns casos psicopatas, (e eu concordo!). Mas, ao mesmo tempo, na chamada “sociedade comercial”, esse mesmo poder ilimitado já não lhes faz confusão nenhuma.
Sim, porque ao contrário do que as pessoas possam pensar e como diz a Rita, (a minha coleguinha de escritório), o dinheiro não traz amor, não traz família, não traz amigos, não traz saúde, mas traz felicidade! Felicidade instantânea quando vem parar  à nossa mão, ou, alguém já viu, uma pessoa infeliz depois de ganhar o euromilhões? Claro que não! E traz muito poder com ele também, porque, ora lá está, não compra amor, não compra família, não compra amigos, nem saúde, mas compra tudo o resto, o que hoje em dia é muita coisa. Ainda que seja pelo seu mérito, pelo seu trabalho, pela sua sagacidade e inteligência, (o que neste país, nunca é!), será legítimo uma pessoa abarcar toda a riqueza criada à sua volta, quando bem sabemos, como diz o velho ditado, que ninguém consegue nada sozinho?
Eu sou a favor da liberdade e do liberalismo e até da libertinagem, em todas as áreas das nossas vidas, menos no que toca ao dinheiro em particular e à economia em geral. Uma pessoa fica com a sensação, que em relação à intimidade dos cidadãos é tudo controlado e vigiado, como se fôssemos atrasados mentais, já em relação aos mercados é só virtuosismos e vale tudo menos arrancar olhos. Quando as pessoas, ou, neste caso, os “comerciantes” começam a arrancar olhos é que o liberal se ultraja e diz: “Isso é que não, que fica mal!”. Espezinhar, oprimir, acabar com os recursos disponíveis à sua volta, claro, desde que seja pelo “mérito“, até dão benefícios, isenções e paraísos fiscais.
Sou contra os “gigantes” em todo o lado, mas, na economia, já devíamos ter percebido, que o problema de deixar crescer as pessoas singulares ou colectivas a gigantes, é que, ao contrário das chamadas PME, se aquelas caem, quem tem de suportar o prejuízo, somos sempre todos nós, (pura realidade!). Nada mais justo, então, que quando haja o benefício, o "suportemos" todos juntos também.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

NA DÚVIDA, MANTER O CHARME!

Uma pessoa lê a imprensa internacional e além do Ébola, (DEUS NOS LIVRE E GUARDE!!! MEDO!!!), o outro stress, que desperta a histeria geral, é a nova moda de invadir as contas das celebridades e publicar as suas fotos íntimas na net.
Jennifer Lawrence, uma das vítimas, veio por estes dias dizer, que “hackear” a sua conta e entrar na sua “cloud“(?!), para roubar fotos, “it’s a sex crime!”
Eu sou pró privacidade acima de tudo, mas tenho muita dificuldade em considerar uma invasão de privacidade, um “sex crime“. Sobretudo, quando, por esse mundo afora, lemos notícias de miúdas a serem filmadas, enquanto abusadas e às vezes violadas, e esses filmes vêm parar à net. Por sua vez, a Jennifer aparece linda, em poses sexys e cuidadas, (provavelmente para o namorado), e depois de ouvir os comentários dos meus amigos às fotos, eu tento, muito, e não consigo ter pena de Jennifer Lawrence. Tenho um ódio mortal ao idiota, que lhe entrou na conta e pôs aquela caca na net. Já a Jennifer Lawrence, sejamos sinceros, é mau, mas podia ser bem pior. Podia ser um “sex crime”, por exemplo.
Não é que possa dizer: “Ah! Eu não tenho nada na net que me envergonhe!” Oh pá! Tenho muita palermice por aí, mas posso dizer com segurança, que se tudo  viesse à tona, não havia nada, que eu não assumisse de cabeça levantada.  
Quanto aos vídeos, também fiz dois ou três, mas gosto de pensar, que nada disso anda pela net. Ingenuidade? Talvez. Estava apaixonada, (e bêbada e sou a favor da legalização das drogas leves…), e quem nunca sonhou ser uma estrela porno? Quem?! 
Eu nunca sonhei isso, verdade seja dita, mas se o teu amor quer filmar, para ver depois, isso é querido, ou não é?! Eu nem percebo a ideia, mas acho fofo. E fiz. Não guardei e nunca os vi. A pornografia nunca foi a minha cena. É como as touradas, com regras, respeito, mas mete-me um bocado de nojo. 
Até já tive alturas, quando acaba o encantamento, (é sempre aí, que a pessoa se lembra das parvoeiras, que andou a fazer), em que senti alguma angústia, mas não há necessidade disso. Na melhor das hipóteses, há que pensar: ele era um gajo a sério e se ainda os tem, defende-os com a própria vida! Na pior das hipóteses, eu digo para mim, que dei o meu melhor e não há nada a temer e muito menos a ter vergonha. 
E é este o meu conselho para as pessoas, que gostam de tirar fotos das suas intimidades e fazer vídeos de sexo: é para fazer bem feito, pois, nunca se sabe. Nos dias que correm, haverá sempre a possibilidade de um parvalhão pôr isso na net. Se querem mesmo proteger a vossa intimidade, filmem-se a andar de bicicleta, ou a lavar a loiça, ninguém tem interesse em ver isso.
E já agora, por falar em idiotas e pessoas com graves deficiências de carácter. Li, esta semana, que Sinead O’Connor vai lançar uma biografia, em que promete contar  todos os podres dos seus parceiros sexuais, ou, nas suas próprias palavras:"the sexual dirt on everyone i ever slept with"! Homens idiotas e mulheres com depressão, dá para ver a diferença?!

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Ministra da Justiça, Procura-se!

Juro, se eu ouço mais alguém fazer a piada: "a Justiça está em estado de citius", vou espancar violentamente a pessoa e alego insanidade temporária, como fazem na América.
Lá diz o meu amigo Bernardo, a primeira vez tem piada, a segunda vez, também tem piada, a terceira vez? Tem piada e a quarta continua a ter piada. A quinta tem piada, mas a sexta, já tem um bocadinho menos de piada. A sétima ainda tem alguma piada, vá, e a oitava, um niquinho de piada. A nona já não tem muita piada e à décima, eu parto-te a cara!!!

sábado, 20 de setembro de 2014

E se a Escócia sair, podemos entrar no lugar deles?... Primeiras!!!

Gosto muito de ingleses, não fossem eles e eu não sabia falar inglês. O que não seria dramático, se a minha mãe não fosse, elle-même, professora de inglês. Ao que parece, é um bocado chato ser professora de inglês e ter, na mesma escola, uma filha, que tem nega a inglês. Acho que a minha mãe era vítima de bulling, na sala dos stôres... E foi assim, que eu acabei, por duas vezes, a viver com uma família inglesa e numa escola de inglês, com gente de todo o mundo, (russos, africanos, árabes, japoneses, latinos dos dois lados do atlântico, etc.), menos ingleses. Aprendi muito nesta escola, o mais importante, que quando estás numa escola, com gente estrangeira de todo o mundo e há merda, foi um italiano, certamente, ou dois. A segunda é que há muita gente doida por esse mundo afora e embora as minhas famílias inglesas, (sobretudo a segunda), não fossem propriamente um modelo de higiene, boas maneiras e sensatez, era sempre um alívio regressar a casa, aos abraços deles, (eles não gostam muito de beijos).
Mas, adiante, falo do meu amor pelos ingleses, porque podem não ser os mais inteligentes, nem os mais charmosos e às vezes são um bocado brutos, mas têm um sentido de humor impagável e uma frontalidade e um "poder de encaixe", que não se vê em mais lado nenhum do mundo.
Tudo para dizer, sobre o referendo da Escócia, que não percebo este ódio repentino aos ingleses. Sim, porque o problema, não é com os irlandeses, nem com os welshos e nem mesmo com o United Kingdom, em geral, é contra os meus ingleses, já se percebeu. E só para terem uma ideia de como os ingleses são, têm estado a tratar isto tudo, como um divórcio. A Spectator até lançou um desafio aos leitores, para escolherem a melhor frase, que convencesse a Escócia a ficar unida. Eu própria já anotei num caderninho, algumas "catch frases", para quando as coisas ficarem feias cá em casa. Uma espécie de manual de primeiros socorros, que podem salvar o seu relacionamento. Ainda assim, parece-me que o melhor argumento em favor do não sempre seria: "A sério que querem deixar a libra?! Seus idiotas!!!". Mas que sei eu, as minhas tentativas de salvar relacionamentos, têm saído todas goradas.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

HALF NELSON!!!

“A droga não é para quem quer, é para quem pode”!
Um amigo meu de infância diz muitas vezes isto e parece-me uma das frases mais acertadas que ouvi na vida. Resultado de más companhias?! Talvez…
Half Nelson é o filme que mais me marcou na vida, exactamente por isso. Abalou e pôs em causa um dos meus mitos. O professor, que se bem me lembro, nem se chama Nelson,  apresenta-se como um desses homens, que pode. Faz noitadas, usando de forma muito recreativa e aparentemente inofensiva, a rainha de todas elas, cocaína de seu nome. E sai-se muito bem. É querido pelos colegas, ouvido pelos alunos e goza de uma preferência maternal, por parte da directora da escola. A família irrita-o um bocado, a namorada deixou-o, (chegou à conclusão, que pertence aos que não podem), mas ele segue o seu caminho, a sua teoria, a sua crença e sai-se bem.
A grande "bomba" que o filme lançou na minha vida, é a mensagem clara que transmite. O comum dos mortais, que não pode, ou não quer, também comete erros e erros graves. Somos humanos pá! Usando das metáforas, (que é uma coisa que eu gosto de fazer), o comum dos mortais, quando cai, na pior das hipóteses, rola a encosta íngreme, rebola até lá abaixo, mas sobrevive. E se for preciso, levanta-se no momento e segue caminho rumo à montanha outra vez. Um bocado esgadanhado, é verdade, mas vivo e com energia para recomeçar. O crente, o viciado, o agarrado ou o drogado, quando cai, tem sempre uma  encosta mais íngreme e um fundo que parece não ter fim. Não acredito que tenha de ser necessariamente assim, mas, também, nunca me tinha deparado com imagens e argumentos tão poderosos.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

EU TAMBÉM FIQUEI CHOCADA, MAS NO BOM SENTIDO!

A justiça neste país era cega, (de verdade que era e justiça lhe seja feita), mas era também muda, surda, um bocado autista e, recentemente, tinha ficado tetraplégica.
A justiça era lenta. Era. O governo do Sócrates foi uma merda. Foi. Mas criou o citius, a única coisa de jeito do simplex, pelo menos, nesta "jurisdição".
Os processos não passaram a correr de forma mais célere. Não passaram. Mas podiam ser consultados do escritório, podia ver-se quantos deles eram movimentados por dia e até quais, podiam entregar-se as peças, sem ter de ir ao correio, (esperar na fila, gastar dinheiro, confiar que o carteiro não é bêbado...). Podiam. Mas, a senhora ministra, com aquele espírito bem social democrata do: "se é socialista e funciona, bora estragar!" deu a machadada final e já não podem.
Por isso, também fiquei em choque, "camarada" Armando Vara! Todos pensamos, por estes dias, advogados e clientes, (nem sempre arguidos, graças a Deus), que desta vez, com aquela pancada, a justiça não se alevantava. Mas alevantou-se! E logo nesta semana, em que era suposto andar tudo a mudar de tribunal e a descarregar processos dos contentores. PUMBA! Todos condenados! O senhor Godinho 17 anos de prisão?! Até eu acho um exagero! A não ser, que o senhor tenha abusado de algum robalo, pelo caminho.
E aquela capa do correio da manhã, com o senhor Vara, muito chocado, como que a dizer: "A sério que a justiça funciona?!!!!!"
O país estava mesmo a precisar de um murro na mesa e veio de Aveiro. Um grande bem-haja para lá! Investigadores e procuradores e juízes, sôtôres em geral. Venham mais capas assim!

terça-feira, 17 de junho de 2014

SIM, SOU UM PSICOPATA, MAS SOU UM PSICOPATA DE ESQUERDA!

Nunca gostei de estranhos! Acho que é um "trauma" de infância. Tanto a minha mãe me disse para não falar com estranhos, que ainda hoje os estranhos incomodam-me e raramente lhes falo, mas divago... Eu não falo com estranhos, mas uma amiga minha falava e queria ir para o Lux com um, às 5 da manhã. Eu estava contra e disse-lhe justamente o que pensava: "Vais sair às 5 da manhã com um estranho Filipa?! Olha se calha de ser um psicopata?", que eu penso mesmo estas coisas dos estranhos, antes de os conhecer. Ora, fosse por a música já estar off, fosse por eu ter dito aquilo demasiado alto, o estranho ouviu e respondeu-me com a tal frase: "Sim, sou um psicopata, mas sou um psicopata de esquerda!". Escusado dizer que a minha resposta foi: "Camarada, porque não disseste logo, leva a minha amiga para onde quiseres!" E sim, a minha amiga foi ao Lux com um estranho, assumido psicopata de esquerda e está viva e de boa saúde, tanto física quanto mental, (ou, pelo menos, não está pior por causa disso).
Sejamos sinceros, um psicopata de esquerda não ia matar a minha amiga, porque os psicopatas de esquerda matam em massa. Aquele ódio pequenino contra o outro em concreto, seja porque é estrangeiro, negro, judeu,  ou surdo, (o caso da minha amiga), é uma coisa típica da psicopatia de direita. Já a psicopatia de esquerda, como todos sabemos, é uma coisa mais geral e aleatória, com bombas a explodir ou aviões atirados contra prédios, nunca morre só uma pessoa e muito menos por sair à noite e beber uns copos no Lux. E podem perguntar: quem disse que o estranho não estaria a preparar-se para matar em massa no Lux? Oh meus caros Watsons! Se o estranho tivesse como plano, naquela noite, matar em massa no Lux, certamente não estaria ali no Incógnito, a engatar a minha amiga. Ao contrário da direita, na esquerda, o ideal sobrepõe-se sempre ao romantismo.
Conto esta história para dizer, que não aceito e acho ridículo, aquele choradinho do "bloco da direita", sobre a "terrível" discriminação que sofrem, em favorecimento da extrema esquerda, porque uns podem concorrer a eleições e outros não, mas ambos mataram milhões, por isso não é justo, lá lá lá... lá lá lá...
Qual é a diferença? A diferença meus amigos, não está no molho, nem na pasta, mas, novamente, no ideal. A esquerda aniquila quem está contra o regime. Já para a direita, aniquilar é o regime. Aniquilar uma raça, uma etnia, uma condição, um grupo religioso, etc. Na direita há sempre um inimigo concreto. Na esquerda não. O inimigo é abstracto. É quem pensa contra e não quem és.
Claro que não desejo nenhuma das duas, mas vejo mais vantagens na segunda. Numa ditadura de esquerda podes ser um herói, já numa de direita, só te deixam ser mártir.
Quanto a Salazar? Salazar, claramente, era um ditador de esquerda. Basta lembrar o Portugal daquele tempo e parecemos a Roménia ou um qualquer outro país da Europa do leste.
Parece-me até que Salazar e o PCP português foram vítimas de uma espécie de dislexia política. Na Europa vivia-se o terror do fascismo, daí Salazar foi rotulado de fascista e aqueles homens heróicos que o combatiam, de comunistas.
Resultado prático desta confusão: a nossa constituição proíbe as organizações fascistas e de extrema direita, mas é condescendente com as de extrema esquerda. Parece-me justo!

domingo, 4 de maio de 2014

Poliamorismo?!

É o novo conceito da moda!
De acordo com uma entrevista/reportagem a que assisti, há umas semanas, no jornal da noite, não somos só heterossexuais, homossexuais, bissexuais ou transsexuais... agora podemos ser, também, pessoas poliamorosas. E o que é um poliamoroso? Pelo que eu percebi e partindo do princípio, que o professor universitário, sujeito daquela entrevista, representa este novo "estilo" de amar, um poliamoroso é uma pessoa que ama várias pessoas ao mesmo tempo e em que todas sabem umas das outras e podem, também elas, amar várias outras pessoas ao mesmo tempo, convivendo todos, em sã harmonia. E o que querem os poliamorosos? Novamente, segundo aquele senhor, querem ser tratados como uma família normal?!
Eu gosto de pensar em mim como uma pessoa liberal, sobretudo no que toca às relações humanas, eu sou de respeitar e abraçar todo o tipo de amor. Mas tratar "bandos" de poliamorosos, como uma família "normal", seja lá o que isso for, levanta-me dois tipos de problemas. 
O primeiro é empírico. Na minha faculdade, (e já lá vão mais de dez anos atrás), havia muito poliamorismo entre os jovens. Nós não lhe dávamos esse nome, era mais relações "modernas", "abertas", "amigos coloridos", etc. Ora, sendo o conceito muito bonito, na prática e na minha faculdade, o que sempre sucedia, é que as ditas "relações modernas" entre os jovens, acabavam sempre em "peixeiradas à moda antiga"! E se a minha faculdade podia não ser a melhor amostra, qualquer primeira página de um pasquim diário dirá que, em regra, o poliamorismo acaba em situações de politraumatismo ou piores!
Por outro lado, o meu outro problema com o poliamorismo e em tratar os poliamorosos, como "uma família normal", é uma questão de logística. Por exemplo, naquele caso do professor universitário, ele dizia que tinha 4 namoradas e que elas também tinham as suas relações e que às vezes se juntavam 4 ou 5 deles, para verem um filme juntos. O senhor não foi muito específico em termos de números, mas deu-me ideia, que no total, podíamos estar a falar de uma família de cerca de 20 pessoas. Agora imaginemos que é o meu aniversário e que eu até sou pessoa de festejar essas coisas, e convido uns amigos para jantar em minha casa. Suponhamos também, que um desses meus amigos é poliamoroso. Se, ao todo, eles derem 20 pessoas, eu tenho que convidar a família inteira? E se não tenho, digo o quê ao meu amigo poliamoroso?! "Olha, só podes trazer um acompanhante?!". Pelos vistos não posso dizer isso, que segundo aquele professor universitário, isso seria discriminar o poliamoroso e a sua família. Pois, mas o meu T1 diz, ou um acompanhante, ou nada! O que fazer? 
Temo vir a ter problemas com o poliamorismo, (já na faculdade, nunca me correu bem...)       

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Não é a Prova dos Nove. É a Prova da Caixa!

Nunca fui uma fã de Louçã, bem pelo contrário, sempre me pareceu, que se olhássemos bem no fundo dos seus olhos, conseguiríamos ver Estaline, de peito feito, a dizer adeus... No entanto, há uma frase do senhor Louçã, que eu nunca consegui esquecer. O relato de uma experiência, que devia ser obrigatório levar a cabo, por todos os banqueiros do mundo e investidores em geral e que é a seguinte:
Se colocarmos numa caixa, uma nota de 10 euros, com outra de 20 euros, nem ao fim de 9 meses, elas vão gerar uma nota de 50 euros, (por muito apaixonadas que estejam)! Parece básico, mas para aquele tipo de gente não é... Estranho seria, que se usasse o dinheiro da economia para jogar no casino e mais tarde ele surgisse, para pagar a quem de facto trabalha, para que a economia gere dinheiro. Assim tipo "geração espontânea" de Aristóteles: de uma data de lixo e dejectos, eis que surge vida!
De um lado temos uns idiotas liberais, que acreditam em bolsas, acções, swaps, spreads, tudo burlas para que uma data de gente preguiçosa, que não sabe, nem gosta de trabalhar, saque de lá o seu. Por outro e cada vez mais, como reacção, creio, só se vê daquela esquerda pequenina, "a esquerdinha", que defende o retrocesso à troca directa e abomina o dinheiro, como se fosse ele o mal de todos os nossos pecados. Alguns, de caminho, até querem andar de tanga por aí, a viver da natureza e em harmonia com os animais... Enfim, eu por mim já estou por tudo, não sou uma produtora, mas gosto de pensar que sou uma prestadora de serviços competente e o trabalho não me assusta, aliás, já dizia o outro, se uma pessoa não trabalha, ou pasma, ou angustia, mas entre os índios e os cidadãos, eu sou pelos segundos e gosto da polis e de viver em sociedade e sobretudo gosto de boas pessoas, de pessoas honestas, que gostam de viver do seu trabalho e não à custa do trabalho dos outros.

domingo, 13 de abril de 2014

Mulheres de Armas!

Um artigo interessantíssimo, esta semana, na Spectator, (como não podia deixar de ser), pela Melanie McDonagh, uma jornalista inglesa, que escreve, como só as inglesas sabem escrever. Com humor, pertinente  e despudoradamente humilde. Escrito, não por alguém que julga, mas por alguém que duvida. E do que duvida a Melanie? Ela dúvida que as mulheres devam ter o direito de lutar na frente de batalha, juntamente e como os homens. E porquê? Porque acha que as mulheres foram feitas para dar vida e não para matar. E também, porque acha que as mulheres, tal como as crianças, têm de ser protegidas em tempo de guerra.
Oh meu Deus! Eis um argumento, que não há como combater, (e refiro-me ao último, porque o primeiro argumento da Melanie, qualquer vulgar leitor do correio da manhã sabe, que não é válido!), as mulheres e as crianças são o que de mais precioso há no Mundo! As crianças, porque são o futuro e a sobrevivência da espécie, e as mulheres, porque nem os homens, nem as crianças, duravam mais de uma semana sem elas!    
No entanto, será que as mulheres não devem estar na frente de batalha? Bem, eu acho que as mulheres devem estar na frente de batalha, tanto quanto eu acho, que as mulheres devem poder recolher e tratar do lixo municipal, ou seja, acho mal! Não gosto! Acho que, de facto, é trabalho para macho e não trabalho de mulheres e muito menos de crianças.
Por outro lado, há mulheres e Mulheres! E se há as que o querem e conseguem fazer, tanto na guerra, como no lixo, essas mulheres merecem todo o meu respeito e admiração. Além de que, ninguém pode negar, que seria muito injusto, se uma mulher fosse a melhor combatente da sua tropa, ser-lhe negada a linha da frente, com argumentos pequeninos e paternalistas, como o cavalheirismo ou a distracção dos homens, no campo de batalha. Ora, bem sei, que o género masculino é muito dado a estas coisas, mas um militar, se ele não consegue resistir ao impulso de proteger a colega, em vez de lutar contra o inimigo, se calhar é o macho, que não está preparado para a linha da frente. Melhor mandá-lo exercer funções na enfermaria, onde ele pode proteger e cuidar das colegas à vontade, sem o stress do inimigo.          

domingo, 6 de abril de 2014

Please don’t ask and Please don't tell!

Será que os homossexuais devem mesmo sair do armário?
Tenho ouvido isto recorrentemente, vindo de jornalistas, comentadores, políticos e sobre as mais variadas actividades: desde polícias, militares, os próprios políticos, jogadores da bola, etc. E lembro-me até de um político qualquer da cena internacional, (o ministro australiano do desporto?! seria?), dizer, sobre os jogadores de futebol do seu país: quem é gay e joga a bola, devia encher os pulmões de orgulho, convocar a "media" e dizer alto e bom som, para toda a gente ouvir: "Eu sou gay e jogo à bola!", porque, ao que parece, é muito importante que os homossexuais se assumam, sobretudo, se forem jogadores da bola, militares ou políticos.
Inclusivamente, li também, que o governo australiano vai permitir aos seus militares, desfilarem em paradas comemorativas de orgulho gay, lésbico e transsexual, com a farda do trabalho. Sim. Com a farda! Não sei se armados também?! Nada contra, mas será mesmo necessário permitir o deboche, para lutar contra o preconceito?
Atravessando o atlântico, faz-me lembrar a lei americana: "don't ask, don't tell", essa pérola da legislação internacional, que consistia, como o próprio nome advinha, em nada se poder dizer sobre o assunto. O colega não tem o direito de me perguntar se eu sou gay e mesmo que mo pergunte, eu não tenho o direito de lho responder, ou melhor, eu tenho o dever de não lho responder. É ou não é bonito? Digo mais, esta lei americana só peca - aliás, pecava, que ao parece foi abolida em mais um daqueles tsunamis do politicamente correcto - e pecava pelo âmbito subjectivo dela, pois só os militares eram obrigados a esta regra. E pelo objectivo, apenas os comportamentos homossexuais preocupavam.
Infelizmente, (ou felizmente, quem sou eu...), devia ser assim em todas as profissões e locais de trabalho e sobre todos os assuntos, que não os estritamente laborais. Porque é que uma pessoa, seja ele das forças armadas americanas, seja ele da repartição de finanças do Lumiar, há-de querer partilhar com os colegas de trabalho, a sua orientação sexual? O nome da pessoa a ligar em caso de emergência, ainda vá, mas mais do que isso, eu não vejo necessidade. A não ser que sejam amigos, mas aí, ora lá está, já não estamos a falar de trabalho.
Como diria Kramer, (nessa bíblia das relações humanas chamada Seinfeild), são dois mundos distintos, o trabalho não tem nada a ganhar com a família e a vida íntima de cada um. Deve ser um lugar de paz, onde a orientação sexual, o estado civil e os pormenores das relações com a mãe, a sogra, o marido ou a namorada, deviam ser tabu obrigatório e a sua violação, um crime tipificado e punido por lei!
Será que dantes, na América, um militar podia dizer que era virgem?!  Navegando assim o preconceito, a minha preocupava-me mais um militar virgem, que um gay... E é este o problema de discutir estes assuntos com os nossos compinchas de labuta, facilmente cais no ridículo, a discutir o que não interessa.
Já agora e novamente, deixo também este conselho de Kramer para os casais, quanto aos assuntos de trabalho, na vida familiar: não se traz trabalho para casa! Quantos casamentos não terão visto o seu fim antecipado, massacrados por essa pergunta assassina: "como foi o teu dia querido/a?".
Há coisas que não devem sair do armário e há outras, que não têm de lá entrar!

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Os Felizes Anónimos.

“The tragedy of this world is that no one is happy, whether stuck in a time of pain or of joy. The tragedy of this world is that everyone is alone. For a life in the past cannot be shared with the present. Each person who gets stuck in time gets stuck alone.”
Alan Lightman

Deixei de ser feliz, há mais de dois anos. Não porque esteja presa a algum momento de felicidade em particular, são muitos os momentos felizes, que me prendem. E também não é qualquer tragédia, que me impede de ser feliz, nem posso dizer que tenham sido muitas, ou sequer verdadeiras tragédias. Quanto à solidão, até acho que pode ter o seu quê de independência e liberdade, que não deve ser menosprezado, isto, claro, se estivermos em condições de ser livres e independentes.
A sensação de estar ou ser feliz é o que me angustia. Tenho para mim, que as verdadeiras tragédias, só acontecem às pessoas felizes. Aposto que aquela juventude no Meco, horas antes da tragédia acontecer, estava super feliz. A felicidade é assim, traz sempre desgraças e desastres com ela. É inimiga do bom-senso, da atenção, da lógica e do dever. Nunca vi pessoas felizes, pró-activas e sensatas.
Há até uma música, que eu conheço cantada pelo Rod Stuart, em que ele pergunta: "Have you ever seen the rain come down on a sunny day?". E é uma pergunta que faz todo o sentido, porque a chuva que cai nesses dias, não é igual à chuva que cai, quando o sol já acorda meio frouxo, logo pela manhã.
Não sou feliz há dois anos e 5 meses! Até à data, claro, que nisto da felicidade, uma pessoa nunca se pode dizer curada. Estupidamente feliz! Nem o sei ser de outra forma... É como andar bêbada, ou pior, que eu trabalhei dois meses feliz e duvido que o resultado fosse pior, se bêbada.
É uma luta todos os dias, para não ser feliz!