quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Olhem! Olhem! A ministra vai nua!!!

A ministra da justiça quer “gepessear” pedófilos, cá em Portugal. Eu, pessoalmente, prefiro não saber onde eles andam e confiar nos meus instintos, mas até consigo entender, quem possa pensar de forma diferente. Quem pense, que pedófilos julgados e condenados são irrecuperáveis e impossíveis de reintegrar de forma segura na sociedade. Não é essa a minha questão essencial. O problema está na mensagem que o Estado passa de “bricolage“: Façam vocês mesmos!
Nunca Kennedy foi tão mal interpretado. Ou era a isto que ele se referia, quando perguntava, o que podem fazer pelo vosso país? Vigiar pedófilos?!
Se querem pôr isso no pacote, então ponham todos. Pedófilos, carteiristas, homicidas, ofendedores de integridades físicas, violentadores domésticos, (olha o jeitaço que dava, uma lista pública destas!), assaltantes de bancos, abusadores fiscais, condutores alcoolizados, (também gostava!), desobedientes da autoridade, etc. Havia de ser bonito! Meia hora depois e tínhamos um país em pânico, com os seus vizinhos, amigos e familiares. Serei só eu, que acho a excelsa senhora ministra da justiça… assim… tipo… sei lá… Doida?!!! E já agora, também não querem fazer uma lista pública com estes?!
Na América, pelo menos, eles têm esse espírito agarrado à pele. “Do it your self!”, dizem eles. Por isso consigo respeitar algumas maluqueiras, como comprar armas no supermercado e outras coisas assim. São um país enorme e o Estado não chega para metade daquilo que devia, mas aqui? Isto faz algum sentido, no nosso direito penal? Já vejo o chumbo constitucional ao fundo do túnel.
E para terminar, algo completamente diferente. Um jogador da bola, condenado a 5 anos de prisão, por ter violado uma jovem de 19 anos, em Inglaterra, pode vir a ser impedido de jogar futebol profissional novamente, por causa do crime que cometeu e pagou, com 5 anos de choldra. Não entendo certas questões. Se o senhor, depois de passar 5 anos preso, se sente bem, a frequentar balneários masculinos, quem somos nós para o julgar?...

domingo, 26 de outubro de 2014

Pim, Pão, Pum: Dilma!

É um grande dilema, aquele porque passam, os nossos irmãos brasileiros. Força para eles!
Aécio ou Dilma, qual o pior? Eu pensei ignorar o assunto, (para candidatos deprimentes, bastam os nossos), mas se o assunto bate à porta e diz para uma pessoa tomar partido, eu não sou de fugir às minhas responsabilidades. Não foi fácil, devo dizer. Os argumentos de ambos são muitos e maus.
Comecemos pela direita. Aécio é comédia garantida! Ainda não entendi muito bem, se ele puxa mais ao estilo do senhor Berlusconi, ou se é uma coisa mais soft, como o nosso Santana, mas prevejo muito galhofa e muita pândega, o que em não melhorando ou piorando a situação, sempre areja.
Por outro lado, esta semana, Dilma beneficiou do apoio incondicional do músico Lobão, que prometeu emigrar, caso ela ganhe as eleições. Sei bem, (porque já vi muitos fazerem o mesmo deste lado), um artista que fala assim, não é gago e o que ele quer, "é dar o fora"! Mas, não tem coragem de assumir. Por isso, o meu apelo: votem Dilma e ajudem o Lobão a emigrar, sem parecer muito mal. Nota-se, o senhor quer crescer e o país não o deixa.
A esta altura do meu apelo, sou interrompida por uma amigo aécioista, que me diz:
 »Que palhaçada! Só dizes isso, porque a Dilma é mulher. Se não fosse, nunca torcerias pela sua vitória à Presidência do Brasil». E eu respondo:
»Sério?! A Dilma é uma mulher?!! Nossa senhora! Sempre pensei, que a Dilma fosse um daqueles homens super inteligentes, que se disfarçava de mulher, para parecer ainda mais inteligente, tipo: a "Ana Gomes" e a "Helena Roseta", ou aquela outra "senhora" do PCP, que estava no parlamento europeu... Embora est"a" últim"a", acho que o fazia, não para parecer mais inteligente, mas só para avacalhar e confundir as pessoas...». E diz o meu amigo aécioista:
»Que disparate! Não existe tal coisa!»
Oh! Valha-nos Deus! Uma desilusão nunca vem só!

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Clowns to the left, Jokers to the right!

Acho piada àquela malta de direita, que sentada confortavelmente no seu sofá, provavelmente de copo na mão, pijama e um pratinho de queijos ao lado, faz piadas dos preconceitos da esquerda. Podiam escrever sobre literatura, música, cinema, artes marciais, quem sabe, os mais ousados, mas não, gostam de mandar bitaites para a cozinha, quando a vida deles é sala de estar e restaurantes. Acho piada...
Também dizem muitas vezes, se repararem, (nem dizem, choram-se, como é habitual), que as pessoas nunca fazem piadas contra a pauta da esquerda, porque não têm coragem e são hipócritas. A sério?! É mesmo não perceber nada sobre a esquerda. Não se fazem piadas sobre os “bonzinhos“, porque, como diria o grande Raul Sonaldo, não é preciso e em muitos casos é até cruel. Quem se lembra daquela notícia do barco da green peace ou doutra coisa desse género, que, não há muito tempo, saiu oceano afora, em busca de provas sobre o degelo do Árctico, acabando encalhado, no dito gelo do Árctico. Se uma pessoa fizer piadas estraga...
Nos ditadores, isso também se vê muito bem, quantas belas piadas se fizeram sobre Hitler, Mussolini e, não o metendo no mesmo saco, Salazar? Não preciso pensar muito, para me lembrar de algumas e Hitler, bem sabemos, dava para passar uma tarde inteira a contar graçolas da segunda guerra mundial e do homicídio de seis milhões de judeus, sem qualquer sentimento de pecado. É tudo tão mau acerca do nazismo e do fascismo, desde os meios aos fins, que o humor até funciona como uma espécie de exorcismo.
Fidel, Hugo, Mao, Estaline… só para citar os meus “favoritos”, quantas piadas se conhecem?! Eu própria já tentei fazer piadas sobre Estaline, (ainda é o que me parece mais fácil de desfrutar), e o resultado dificilmente alcançaria mais do que uns sorrisos amarelos. Mas, se eu tivesse mesmo de me identificar com algum, (e não me identifico, é sempre bom sublinhar), de entre todos os ditadores de esquerda da história, seria Mao Tsé-Tung, (desculpa Hugo!).  É verdade que a América Latina tem muito e bom por onde escolher. Já com Cuba, não consigo ter muito sentido de humor, (apesar dos fatos-de-treino maravilhosos),  é uma espécie de Benfica para mim, mas sem momentos de glória. As circunstâncias não ajudaram, mas também é verdade, que ninguém quis saber das circunstâncias. Ainda assim, volta e meia dou comigo a pensar: “Agora com o irmão Raúl é que isto vai ao sítio!”. Pode ser… se as coisas vão ficando melhores, para quê deitar abaixo?
Escolho Mao, porque não me admira e consigo perceber, que em chegado ao poder tivesse mandado tudo o que era intelectual e académico trabalhar para o campo. Plantar batatas, cebolas, colher alfaces, fazê-los andar uns tempos de sachola na mão, enfim, essas coisas que ajudam à formação do carácter e a definir melhor as prioridades. É o que me dá vontade de fazer, quando oiço alguma desta gente falar.
Gente que defende, que não é da nossa conta e não tem mal nenhum dar 5 milhões ao Zeinal Bava para sair da Oi, (oi?! 5 milhões?!!!), e que esse dinheiro não vai fazer qualquer tipo de falta à economia, ou pior, que esse senhor de facto produziu alguma coisa, durante toda a sua carreira, que venha alguma vez na vida a corresponder aos 5 milhões que ele recebe agora, descontando os milhões que entretanto já recebeu. E para não falar só do mais recente e estrangeiro, façamos o mesmo exercício em relação ao senhor Mexia, por exemplo. Ainda que o senhor trabalhasse 24 horas por dia na EDP e tivesse 30 mil fusíveis inseridos no rabo, alguém de bom sendo pensa, que o seu trabalho, fosse lá ele qual fosse, valia os 4, 5, 6 milhões (?!), que enfiou ao bolso na EDP?... Eu tenho muitas dúvidas.
E depois atiram-me com a cartilha da liberdade, como quem acena a toalha vermelha ao toiro. Sabem que somos amantes da liberdade e dizem-nos: "E na economia, não querem liberdade?!" A mim apetece-me logo responder: “E na segurança? Também não querem um bocadinho de liberdade, oh imbecis!” Pensar, que o mercado, sozinho, se organiza para conjugar os interesses de todos os envolvidos, já no século XIX, não me parece que fosse uma ideia muito inteligente, em pleno século XXI, acreditar nisso, é tão ou mais idiota, que acreditar no bom selvagem do Rousseau.
É uma contradição pensar, que, por uma lado, os políticos não podem, nem devem ter muito poder, nem este deve ser ilimitado, porque o poder cega uma pessoa, (e eu concordo), gera caciques e compadrios, (e eu concordo), cria ditadores e em alguns casos psicopatas, (e eu concordo!). Mas, ao mesmo tempo, na chamada “sociedade comercial”, esse mesmo poder ilimitado já não lhes faz confusão nenhuma.
Sim, porque ao contrário do que as pessoas possam pensar e como diz a Rita, (a minha coleguinha de escritório), o dinheiro não traz amor, não traz família, não traz amigos, não traz saúde, mas traz felicidade! Felicidade instantânea quando vem parar  à nossa mão, ou, alguém já viu, uma pessoa infeliz depois de ganhar o euromilhões? Claro que não! E traz muito poder com ele também, porque, ora lá está, não compra amor, não compra família, não compra amigos, nem saúde, mas compra tudo o resto, o que hoje em dia é muita coisa. Ainda que seja pelo seu mérito, pelo seu trabalho, pela sua sagacidade e inteligência, (o que neste país, nunca é!), será legítimo uma pessoa abarcar toda a riqueza criada à sua volta, quando bem sabemos, como diz o velho ditado, que ninguém consegue nada sozinho?
Eu sou a favor da liberdade e do liberalismo e até da libertinagem, em todas as áreas das nossas vidas, menos no que toca ao dinheiro em particular e à economia em geral. Uma pessoa fica com a sensação, que em relação à intimidade dos cidadãos é tudo controlado e vigiado, como se fôssemos atrasados mentais, já em relação aos mercados é só virtuosismos e vale tudo menos arrancar olhos. Quando as pessoas, ou, neste caso, os “comerciantes” começam a arrancar olhos é que o liberal se ultraja e diz: “Isso é que não, que fica mal!”. Espezinhar, oprimir, acabar com os recursos disponíveis à sua volta, claro, desde que seja pelo “mérito“, até dão benefícios, isenções e paraísos fiscais.
Sou contra os “gigantes” em todo o lado, mas, na economia, já devíamos ter percebido, que o problema de deixar crescer as pessoas singulares ou colectivas a gigantes, é que, ao contrário das chamadas PME, se aquelas caem, quem tem de suportar o prejuízo, somos sempre todos nós, (pura realidade!). Nada mais justo, então, que quando haja o benefício, o "suportemos" todos juntos também.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

NA DÚVIDA, MANTER O CHARME!

Uma pessoa lê a imprensa internacional e além do Ébola, (DEUS NOS LIVRE E GUARDE!!! MEDO!!!), o outro stress, que desperta a histeria geral, é a nova moda de invadir as contas das celebridades e publicar as suas fotos íntimas na net.
Jennifer Lawrence, uma das vítimas, veio por estes dias dizer, que “hackear” a sua conta e entrar na sua “cloud“(?!), para roubar fotos, “it’s a sex crime!”
Eu sou pró privacidade acima de tudo, mas tenho muita dificuldade em considerar uma invasão de privacidade, um “sex crime“. Sobretudo, quando, por esse mundo afora, lemos notícias de miúdas a serem filmadas, enquanto abusadas e às vezes violadas, e esses filmes vêm parar à net. Por sua vez, a Jennifer aparece linda, em poses sexys e cuidadas, (provavelmente para o namorado), e depois de ouvir os comentários dos meus amigos às fotos, eu tento, muito, e não consigo ter pena de Jennifer Lawrence. Tenho um ódio mortal ao idiota, que lhe entrou na conta e pôs aquela caca na net. Já a Jennifer Lawrence, sejamos sinceros, é mau, mas podia ser bem pior. Podia ser um “sex crime”, por exemplo.
Não é que possa dizer: “Ah! Eu não tenho nada na net que me envergonhe!” Oh pá! Tenho muita palermice por aí, mas posso dizer com segurança, que se tudo  viesse à tona, não havia nada, que eu não assumisse de cabeça levantada.  
Quanto aos vídeos, também fiz dois ou três, mas gosto de pensar, que nada disso anda pela net. Ingenuidade? Talvez. Estava apaixonada, (e bêbada e sou a favor da legalização das drogas leves…), e quem nunca sonhou ser uma estrela porno? Quem?! 
Eu nunca sonhei isso, verdade seja dita, mas se o teu amor quer filmar, para ver depois, isso é querido, ou não é?! Eu nem percebo a ideia, mas acho fofo. E fiz. Não guardei e nunca os vi. A pornografia nunca foi a minha cena. É como as touradas, com regras, respeito, mas mete-me um bocado de nojo. 
Até já tive alturas, quando acaba o encantamento, (é sempre aí, que a pessoa se lembra das parvoeiras, que andou a fazer), em que senti alguma angústia, mas não há necessidade disso. Na melhor das hipóteses, há que pensar: ele era um gajo a sério e se ainda os tem, defende-os com a própria vida! Na pior das hipóteses, eu digo para mim, que dei o meu melhor e não há nada a temer e muito menos a ter vergonha. 
E é este o meu conselho para as pessoas, que gostam de tirar fotos das suas intimidades e fazer vídeos de sexo: é para fazer bem feito, pois, nunca se sabe. Nos dias que correm, haverá sempre a possibilidade de um parvalhão pôr isso na net. Se querem mesmo proteger a vossa intimidade, filmem-se a andar de bicicleta, ou a lavar a loiça, ninguém tem interesse em ver isso.
E já agora, por falar em idiotas e pessoas com graves deficiências de carácter. Li, esta semana, que Sinead O’Connor vai lançar uma biografia, em que promete contar  todos os podres dos seus parceiros sexuais, ou, nas suas próprias palavras:"the sexual dirt on everyone i ever slept with"! Homens idiotas e mulheres com depressão, dá para ver a diferença?!

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Ministra da Justiça, Procura-se!

Juro, se eu ouço mais alguém fazer a piada: "a Justiça está em estado de citius", vou espancar violentamente a pessoa e alego insanidade temporária, como fazem na América.
Lá diz o meu amigo Bernardo, a primeira vez tem piada, a segunda vez, também tem piada, a terceira vez? Tem piada e a quarta continua a ter piada. A quinta tem piada, mas a sexta, já tem um bocadinho menos de piada. A sétima ainda tem alguma piada, vá, e a oitava, um niquinho de piada. A nona já não tem muita piada e à décima, eu parto-te a cara!!!