Ai aquela "equipa" dos cinco violinos, lembram-se? Claro que se lembram! O que aposto que vocês já não se lembram é das três flautas e duas pandeiretas que eles também lá tinham. E o bombo?! Aquilo é que era bombar. Não jogavam um corno de bola, mas eram uma grande banda. Bem merecem esta competição, ou troféu, ou lá o que é essa coisa que vocês fazem todos os anos. Só é pena não convidarem mais filarmónicas. Até podia ser que ganhassem…
domingo, 28 de julho de 2019
quarta-feira, 5 de junho de 2019
quinta-feira, 21 de março de 2019
Oh! Não!! Será que os Robots Vão Roubar o Nosso Trabalho? Os Sacanas!!!
Se apanho um a jeito, até lhe f*** a bateria!
Ora, não sei muito bem como dizer isto, sem parecer que me estou a armar ao pingarelho, mas também não vejo outra forma de explicar e, já lá dizia o poeta, quem diz o que pensa, não merece castigo. Assim, cá vai:
Será que um robot me vai roubar o trabalho? Acho que não… Tenho sérias dúvidas que um robot consiga fazer o meu trabalho. Tal como também tenho sérias dúvidas que um robot consiga fazer o trabalho do Bruno Lage no Benfica. Ou que o Bernardo Silva durma mal à noite, com medo que um robot lhe game o lugar no Manchester City? Não acredito…
Já quando leio a imprensa portuguesa - e lá vou eu bater no ceguinho outra vez… isto ainda se pode dizer? Não?! - havia de jurar que já era um robot que fazia o vosso trabalho. Todas as semanas parece uma playlist. Toda a gente a escrever sobre a mesma meia dúzia de assuntos que, lá está, parece que foi um robot que os andou a selecionar da internet… Não se vê um pingo de personalidade. E quem diz a imprensa, diz a rádio e a televisão. O José, a Maria, o António e a Joana dizem todos a mesma coisa e sobre os mesmos assuntos. Não admira que tenham tanto medo de ver o vosso trabalho roubado pelos robots…
A semana que passou, o que estava a "bater", são as mulheres que se inferiorizam, a servir homens, em programas de televisão. E lá vamos nós outra vez, com a história daquilo que "inferioriza as mulheres"... Será que é quando se despem? Ou quando se vestem demais? Ou quando participam em reality shows? Vocês fazem reuniões anuais em algum sítio, onde decidem sobre isto? É que se fazem, gostava de participar também. Nem que fosse só para dar a minha opinião e dizer que aquilo que de facto inferioriza as mulheres, é acharem que somos todas iguais e que temos todas os mesmos gostos, os mesmos problemas e objetivos, só porque temos uma vagina no meio das pernas. E também acho o mesmo dos homens, que é muito redutor pensarem que querem todos a mesma coisa e pensam todos da mesma forma, só porque têm uma pila no meio das pernas. É muito redutor e deprimente, embora eles não se pareçam importar muito com isso…
Já as mulheres que querem casar com um agricultor, ou com o filho de uma senhora, que já está por tudo, só quer é ver-se livre do empecilho lá de casa, que nem uma namorada consegue arranjar, sem a ajuda da mamã… não estou mesmo a ver em que é que isto me inferioriza a mim em particular ou às mulheres em geral, alguém me explica? Estou quase a pedir o casaco emprestado à Melania…
terça-feira, 26 de fevereiro de 2019
A QUEM SERVIR A CARAPUÇA
Tanto talento para lavar cabeças tão mal empregue em "jornalismo" de casa-de-banho.
Não estavam melhor a trabalhar num cabeleireiro?
Ou a lavar a c*** às vossas mães??
P.F. Quando falecerem não se esqueçam de avisar, porque tenho um bom epitáfio para espetarem na vossa lápide. Reza assim:
Uma péssima pessoa,
Um amigo de merda,
Um amigo de merda,
Um profissional que mete nojo,
Um filho da p*** de um cretino todos os dias,
Mas fez um grande trabalho pela liberdade de expressão
E contra o politicamente correto.
E contra o politicamente correto.
Prometo que vou lá pôr o meu raminho de flores em agradecimento.
(Passei-me? Pois passei!)
(Passei-me? Pois passei!)
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019
Too Little! Too Damn Late!!!
A todas estas viúvas do falecido ISIS/DAESH/QUEGRANDEMERDA! que agora querem regressar à Europa, só tenho uma perguntinha a fazer: Se o ISIS/DAESH/QUEGRANDEMERDA! não estivesse a perder a guerra e o califado não estivesse praticamente destruído, vocês ainda teriam essas saudades todas de "casa"? Ou só agora é que vos deu essa vontade louca de regressar à pátria amada??
Para mim, as palavras desta gente valem tanto como o arrependimento de um criminoso, depois de apanhado em flagrante delito. Lamento muito, mas não quero esta gente cá na Europa. Se souberam contribuir para a situação de merda em que a Síria se encontra neste momento, o mínimo que se exige desta gente, é que não venham agora para a Europa, que nem ratos a fugirem do navio que ajudaram a afundar.
Não sejam palermas! Ou daqui a 20 anos estamos com o mesmo problema outra vez... só que pior!
sexta-feira, 21 de dezembro de 2018
A Crime Story For Morons
Ainda
gostava de saber, de quem partiu esta "brilhante" ideia, de que o
melhor é fazer-se um segundo referendo ao Brexit. Foste tu, não foste,
João-Cláudio? Como se um segundo referendo tivesse um resultado mais legítimo
do que o primeiro. Afinal, o que pensa a Europa? Que os ingleses só votaram a
favor do Brexit, porque queriam ver, se o David Cameron, com cara de parvo,
ficava muito diferente do habitual?! Ou que, depois de meses e meses de
bullying europeu, já devem ter convencido mariquinhas suficientes a mudar de
ideias e a votar "Remain" desta vez?
Deve
ser a segunda, porque agora a nova moda é espalhar o boato, que depois do
Brexit, vai haver fome no Reino Unido. Com franqueza! Quanta treta num só
argumento… É por estas coisas que fico mesmo a pensar, que a Europa ou acha que
somos estúpidos ou tem é muito medo, que o Brexit seja um sucesso, a economia
do Reino Unido comece aí a bombar e descobrimos todos que os eurocratas não
servem para mais nada, que não seja estourar o nosso dinheiro e empecilhar as
nossas vidas, será? Sei que estou a exagerar. Não sou assim tão pessimista… Mas
os ingleses a passar fome? A sério?! Quanto muito vão ter de comer a comida de
merda deles; e beber o vinho de merda deles; e comer a merda do queijo que eles
fazem e aquelas batatas fritas com sabor a leite aziumado… Ugh! Que horror! Não
lhes invejo a sorte, mas também nunca vi alguém morrer de fome por comer fish
& chips todos os dias - been there, done that, still here!
Por
isso deixo o meu conselho à Europa: não façam esse jogo de que o Reino Unido
vai ser o novo Iémen, porque isso faz-vos parecer a nova Arábia Saudita. Não
fica nada bem.
Percebi
que este pedido para um segundo referendo ao Brexit, só podia ser uma farsa,
quando vi o Joseph Muscat, primeiro-ministro de Malta, a servir de porta-voz da
vontade dos líderes europeus, para que haja um segundo referendo ao Brexit. O
que se passou nessas cabeças europeias?! Querem gozar com a Theresa May? Ou
tentar branquear a imagem mais que suja do Sr. Joseph Muscat? É que a primeira
ainda aceito que faça parte do jogo político da Europa. A segunda NÃO ACEITO!
E
não foi um incidente isolado na Europa. Ainda há pouco tempo vi o
primeiro-ministro maltês ser recebido aqui, na MINHA Lisboa, com sorrisos e
abraços e o anfitrião era, nada mais nada menos, que o Partido Socialista
Europeu. E mesmo depois de o seu discurso ter a voz de fundo da Ana Gomes - the
one and only - a avisar: "Shame! Shame! Shame! You support
corruption!" Não é que o escroque saiu do palco, para ser recebido com
palmadinha nas costas, pelos primeiros-ministros português e espanhol. Que
vergonha! Parecem todos iguais. Não dá para ver quem é sério e quem não é, quem
presta e quem não presta. Confesso que até tinha uma pequena crush pelo
primeiro-ministro espanhol e FOI-SE!
Mas
voltando ao segundo referendo do Brexit, lá está, se foi para fazer pouco da
Theresa May é de génio escolher o Joseph Muscat para o papel. Um primeiro-ministro
que se recusa a fazer um inquérito público, sobre o assassinato à bomba de uma
jornalista, a pedir um segundo referendo à primeira-ministra inglesa… Tu és um
pândegas, João-Cláudio! E sou pessoa de respeitar isso. Só o que não teve muita
piada foram os 2 minutos em que o Joseph passou por homem de Estado, para tu
poderes gozar com a cara da Theresa May.
É que o estado em que está o Estado desse escroque que fizeste passar por homem
de Estado, está mesmo em péssimo estado. Os cidadãos europeus são capazes de
começar a pensar, que a "Europa" está mais preocupada com as contas
em dia do que com o Estado de Direito e a Liberdade de Imprensa. Fico com
inveja dos ingleses e do Brexit quando vejo estas coisas. Depois vejo as
broncas do Aron Banks e passa-me um bocado…
Tem
sido assim de há uns tempos para cá: Sair ou não sair da Europa? Eis a questão!
De um lado, uma união que só serve para juntar os mais fortes contra o elo mais
fraco - os gregos, os portugueses e agora o Reino Unido - e do outro: as fake
news, o desprezo pelos jornalistas e pela informação, dinheiro sujo, a Rússia…
O que fazer?!
Na
minha muito modesta opinião, a Europa só tem um caminho e é pôr em prática o
que disse aquele senhor holandês, que se recusou a participar nas celebrações
de Valetta Capital da Cultura, fazendo a seguinte afirmação: "This is not
Russia!" E estou em crer que não foi por acaso que ele disse
"Russia" e não disse "Azerbeijan" ou "China". É
porque o assassinato da jornalista maltesa, Daphne Caruana Galizia, em Outubro
do ano passado, é a Anna Politkovskaya all over again… Só que à bomba e na
União Europeia.
Lembro-me
bem da primeira vez que li sobre este caso e não queria crer. Em plena União
Europeia, como é que isto é possível?! A seguir fui ler - só alguns - textos do
seu blog "Running Commentary" e entendi. Era um génio. Não há nada
sobre o que ela não escrevesse, mais parece as páginas amarelas da corrupção. Até
a Isabel de Angola lá está, acompanhada de um mano e um par de advogados portugueses. Aliás, não há nada sobre que não escrevesse, não é bem assim,
nunca escreveu nada sobre os três estarolas malteses acusados de lhe porem uma
bomba no carro. O que leva a crer, que os que estão presos, não eram os que
tinham a ganhar com o seu silêncio.
Mas
voltando à Rússia - salvo seja! - e ao por quê de esta história fazer lembrar o
modus operandi soviético e não a Turquia ou a Coreia do Norte. Para começar, a
bomba. Nos últimos anos já tinha havido outros atentados à bomba em Malta, mas
a bomba que matou a jornalista Daphne Caruana Galizia, dizem, era diferente de
todos os outros casos. Em primeiro lugar, era feita de TNT, o que não acontecia
nos restantes casos, em que o material usado era Semtex. E, em segundo lugar, a
quantidade de explosivo utilizada era muito superior à necessária para fazer o
"serviço". O que significa, que a bomba que colocaram no carro da
jornalista maltesa, Daphne Caruana Galizia, não tinha apenas o propósito de a
matar. Tinha também o propósito de passar uma mensagem de terror e medo.
(O
mais engraçado é que no mesmo artigo em que li sobre isto das bombas,
esclareciam também, que o TNT é uma substância facilmente encontrada nas dúzias
de campos de fogo-de-artifício que existem na ilha e noutro ponto do texto, bem
distante, por sinal - se calhar para ninguém fazer a mesma associação que vou
fazer agora - que o primeiro-ministro de Malta é filho de uma espécie de
magnata do fogo-de-artifício. Para quem gosta de teorias da conspiração,
divirtam-se!)
Ora,
um reles mafioso, apenas preocupado com o seu negócio do tráfico ou doutra
coisa qualquer, não precisa de mandar mensagens ao resto do país. Precisa do
serviço feito. Quanto menos estrondo melhor… E não é preciso ser nenhum
Sherlock para saber quem tem interesse em mandar mensagens ao país. Sobretudo
quando a jornalista em causa todos as semanas escreve textos absolutamente
letais sobre os negócios escuros do Governo com a venda de passaportes e sobre
os trafulhas que vão lavar dinheiro a Malta e ajudam a encher ainda mais os
bolsos de ministros do Governo.
Já
vos cheira a Rússia?
Era
tal o "estrago" que esta senhora fazia em Malta, que à data do seu
assassinato tinha, nada mais, nada menos, do que 47 processos judiciais. Grande
parte deles movidos por membros do próprio governo. Os restantes por gente da
banca e dos negócios com relações próximas ao governo maltês. Aliás, se aprendi
uma coisa com esta história é que o valor de um jornalista não se mede pela
quantidade de prémios que recebe - e Oh! Se tem recebido prémios… já lhes perdi
a conta - mas pela quantidade de processos judiciais que consegue causar. Há um
artigo da Sr.ª Caruana Galizia que causou tamanha azia a um trafulha do
imobiliário, que ele conseguiu instaurar-lhe 19 processos de difamação só por
causa de um texto. 19!!! Querem melhor prova de que estava a fazer um bom
trabalho. Ainda assim, é muito deprimente, que em plena União Europeia, estes mafiosos
não só não tenham medo dos Tribunais, como até os usem para perseguir quem os
tenta desmascarar.
Em
conclusão: se a Europa não é a Rússia, convinha que estas coisas não
acontecessem na União Sovi… Europeia. E é este o meu problema com esta União
Sovié… Europeia, não só não faz nada para evitar os casos de corrupção que
grassam nos seus membros, minam toda a salubridade do sistema e matam os
jornalistas que a investigam - em menos de um ano já foram três! - como quer-me
parecer que a forma como esta União Soviét… Europeia funciona, acaba por
potenciar estas situações, porque o crime não tem fronteiras dentro da Europa,
mas a policia e os tribunais têm. Assim não dá!
E
depois admiram-se dos fascistas que florescem por aqui. E patrocinados pelo Putin.
O que une esta gente? Será o mesmo gosto por roupa bem fresca e lavada?! Diz
que temos das melhores lavandarias do mundo aqui na Europa…
domingo, 18 de novembro de 2018
(De Certeza) Uma Tourada Portuguesa
Bem, estamos há mais de uma semana a discutir se descemos ou não descemos o IVA das touradas. Vou-vos contar, que acho mesmo, que temos um talento especial para discutir até à exaustão assuntos de pouco ou nenhum interesse. Pena que isso não seja mais valorizado no Mundo…
Mas já que não se consegue arranjar uma solução para este grave problema de descer ou não o IVA das touradas, como o de qualquer outro espetáculo cultural - e em vez de vos insultar a todos, por não terem nada de mais interessante sobre o que falar, que é a minha vontade - decidi dar também o meu contributo para a solução. E olhem que sou bem capaz de ter aqui uma ideia boa o suficiente para agradar a gregos e troianos, que é como quem diz, a marialvas do século XVIII e nervosinhos dos "direitos" dos animais.
Então é assim: E se, em vez de espetar o touro e correr atrás dele com uma cortina vermelha, puséssemos, por exemplo, o touro a tocar a piano? Ou a declamar poesia? Ou melhor, a dançar ballet? Quem não ficaria tentado, com um espetáculo de um touro, trajando saia de tule e a fazer pliés? Eu ia… e nem precisava do desconto no IVA.
Gostaram? Espero que sim. Só não me comecem a gritar: "Querem acabar com as touradas! Fascismo!", que é muito ridículo. Pelo que me deu a entender, a bola também não vai ter desconto de 6% no IVA - como é que é possível?!? Mas já viram o meu Jonas Golo! a jogar à bola?! Se isto não é cultura então não sei o que será isso… - e também ninguém me viu sair à rua aos gritos e a rasgar as vestes, porque me querem acabar com a bola, não é? Até porque sei que isso era mesmo coisa capaz de gerar o pânico nas pessoas e deixar o país em estado de sítio. Não convém.
Acordar para a vida, minha gente!
domingo, 15 de julho de 2018
WORLD CUP MMXVIII
Esta equipa da Croácia parece saída de uma banda-desenhada do Asterix. Com todo o respeito! Tou a torcer por eles. Como será que se diz Croácia em croata? Croacic?! Não deve ser… Era muito fácil falar croata se fosse, não é?
Já a equipa da França, além de um ataque cheio de estrelas, tem uma grande defesa. Não consigo deixar de pensar, que tinha dado jeito uma defesa assim, por exemplo, em 1941. Oh! Oh! Se tinha! Mas, pronto, o que lá vai, lá vai… Boa sorte! Ah?! Não se diz que dá azar? Ups!
sexta-feira, 29 de junho de 2018
FRONTALIDADE, CENSURA & POLITICAMENTE CORRECTO
Não, agora a sério, a ver se a gente se entende, que um dia ainda cometo uma loucura por causa disto.
Imaginem que estou a jantar com uma amiga de merda e que essa minha amiga de merda, mostrando a merdas que ela é, começa a fazer comentários racistas e xenófobos, só porque acha, que estando entre amigas, se pode dar ao luxo de ser uma cretina de merda. Imaginem também, que chamo à atenção da minha amiga de merda, por ela está a ser uma cretina de merda e que o jantar até já me está a cair mal, por causa das nojices que a minha amiga de merda, não para de vomitar pela boca fora. Isto, meus caros, não é ser politicamente correta. É, como se diz na minha terra, chamar os bóis pelos nomes deles, ou as vacas, se acharem mais apropriado, ok?
Aliás, se tivesse sido politicamente correta, aquela merdas ainda seria minha amiga e já não é.
Sim, era uma história baseada em factos reais :(
Outro exemplo? Quando um pseudo intelectual idiota, vem defender, por exemplo, que se retire a palavra "nigger" dos livros do Mark Twain, por esta ser ofensiva. Este pseudo intelectual idiota, não está a ser politicamente correto, meus caros, porque não há nada de correto nisto. Está sim a censurar, a negar, a branquear e a adulterar a visão do mundo, (ou neste caso da América), de um escritor. É simplesmente errado! E se não conseguem entender isto, vão ouvir o "Bitch, don't kill my vibe!" ou o "We're gonna be alright, nigger!" do Kendrick Lamar. Sei lá, pode ser que vos ajude…
Ser politicamente correta é quando digo à minha amiga Gorda, que ela fica super elegante de leggings. Ou que aquele vestido vermelho de lycra lhe fica a matar, quando, na verdade, se lhe puserem um saco de plástico na cabeça, não dá para perceber se a mulher está de frente, de lado ou de costas. Ou quando digo ao meu namorado que ele é o MAI LINDO DO MUNDO! Quando existe uma séria probabilidade de não ser ele, o homem mais lindo do mundo - mas olhem que chega ao top 50!
Isto, assumo, é ser politicamente correta. Mas, em minha defesa, tenho medo da Gorda! E vem algum mal ao mundo, por a Gorda usar o seu vestido vermelho favorito, quando vai à praia?! E morena? Até nem lhe fica assim tão mal... Ou se calhar fica… Mas não é isso que importa! O que importa mesmo, é que os fascistas estão aí a bater à porta e aproveitam-se destas vossas confusões mentais, para semear o caos e agarrar o poder. O meu pedido? Se não conseguem ajudar, ao menos não atrapalhem!
E se ainda estão a pensar na Gorda e acham que devia ser sincera e dizer-lhe que ela parece um trambolho com qualquer roupa que meta lycra, porque um dia é outra pessoa a dizer e se calhar a Gorda preferia saber isso por mim ao invés de por terceiros… Ouçam! Se alguém for dizer à Gorda, o que não tenho coragem de dizer, não vão ser os sentimentos da Gorda que se vão magoar… Depois não digam que não avisei.
E se ainda estão a pensar na Gorda e acham que devia ser sincera e dizer-lhe que ela parece um trambolho com qualquer roupa que meta lycra, porque um dia é outra pessoa a dizer e se calhar a Gorda preferia saber isso por mim ao invés de por terceiros… Ouçam! Se alguém for dizer à Gorda, o que não tenho coragem de dizer, não vão ser os sentimentos da Gorda que se vão magoar… Depois não digam que não avisei.
quarta-feira, 9 de maio de 2018
DAPHNE AND JAN FOR ALL!
Quando era miúda e jogava voleibol, a treinadora da nossa equipa
informou-nos, num final de um dos treinos das iniciadas, que a partir dali, o
nosso grito de guerra ia passar a ser: "Uma por todas e todas por
uma". Imaginem! Devia ter aí uns 13 anos e mal cheguei ao balneário
desabafei com as minhas colegas de equipa: "Eu não vou gritar aquela merda
de cada vez que marcarmos um ponto. Tenho amigos, uma vida social, não vou ser
vítima de bullying na escola, porque a gaja esteve a ver os três mosqueteiros
no fim de semana e teve uma epifania ou o cara***!"
As minhas colegas de equipa concordaram comigo e a Tita, que era a capitã, foi
falar com a treinadora e disse que nós eramos gajas fixes na nossa escola e não
íamos passar vergonhas a gritar aquilo. O nosso já velhinho: "CD PÓVOA
IÉEI!", era esse o nosso grito de guerra e não víamos nenhuma necessidade
de mudar, muito menos para aquela pirosada. Fora de Questão!
Mas a nossa treinadora era uma fascista e não quis saber, ou gritávamos:
"uma por todas e todas por uma", ou gritávamos: "todas por uma e
uma por todas". Eram as duas alternativas e não havia outra. Que merda!
Acabamos por escolher a primeira... E verdade seja dita, fosse por causa disso,
(ou não), passamos de ser uma equipa mediana, que perdia metade dos jogos, a
uma das equipas mais temidas do país, com quatro jogadoras nos centros de
formação nacional.
Lembrei-me disto a propósito do assassinato do jornalista Ján Kuciak e da
namorada, Martina, um casal apaixonado, que foi assassinado a tiro dentro de
casa. A casa onde tinham começado a viver juntos, apenas umas semanas antes.
Ora, a morte trágica do Jan e da namorada pôs a Eslováquia em peso nas ruas,
com cartazes e gritos de guerra que diziam, nada mais, nada menos, que:
"ALL FOR JAN!"
E foram precisos mais de 20 anos e a morte de um jornalista, para entender
a força destas palavras. Em menos de uma semana demitiu-se o ministro da
cultura, depois o ministro do interior, a seguir o primeiro-ministro,
seguido do outro ministro do interior e, por último, o comissário da polícia
eslovaca. Mesmo assim, em dominó, uns a seguir aos outros. Porque, quando as
pessoas saem em massa às ruas a gritar: "All for Jan!" Os governantes
percebem logo que só há uma de três alternativas: ou se põem do lado da justiça
e movem todos os meios ao seu alcance, para descobrir e punir os responsáveis
pelo crime; ou se põem a andar e vão morrer longe; ou arriscam-se a ser
insultados e levar na tromba da próxima vez que saírem à rua. É isto que quer
dizer: "All for Jan!"
Já no caso da jornalista maltesa, Daphne Caruana Galizia, assassinada com
uma bomba no carro, em Outubro do ano passado, apenas três meses antes do
eslovaco Ján Kuciak, todos os mafiosos que permitiram, (não se sabendo até se
ordenaram...), e que festejaram à descarada o seu assassinato, continuam
sentados no mesmo poleiro, como se nada de grave tivesse acontecido. Tudo isto
em plena União Europeia, sem que se ouça um pio dos papagaios do costume,
sempre tão ávidos a falar mal dos gregos e dos portugueses, que gastam
demasiado dinheiro e o défice e a conta que os ingleses terão de pagar se
quiserem sair e blá blá blá...
Não é preciso ser um génio para entender que o Ján Kuciak era "um por
todos" na Eslováquia. Com apenas 27 anos e basicamente sozinho desvendou
um esquema escabroso, que envolvia o primeiro-ministro eslovaco e a sua
assessora mais próxima, que por sua vez namorava um mafioso italiano, que por
sua vez andava a ganhar milhões à custa de burlar a União Europeia, nos
subsídios que esta atribui para a agricultura. Tudo alegadamente, ao que
parece... e também, ainda ninguém foi preso pelo assassinato do jovem casal.
Mas a jornalista maltesa Daphne Caruana Galizia não lhe ficava atrás, bem
pelo contrário e sem desprimor para o Jan, nem sabia que existiam jornalistas
como ela na vida real. Só tinha visto disto em filmes. Jogava sozinha contra
"onze" e marcava-lhes cabazadas de golos todas as semanas. Chega até
a ser difícil perceber quem teria interesse em mandar matá-la, pois cada semana
que passa é uma nova história que vem à tona e mais um potencial escroque que
ficaria a ganhar com o seu silêncio. Às vezes chego a pensar se não organizaram
uma vaquinha entre eles...
Há um post no seu blogue, que se resume a um email, que ela enviou ao
primeiro-ministro maltês, o "Senhor" Joseph Muscat, a dizer que o
apanhou a conspirar contra ela e mais grave, que este utilizava um email
alternativo (joseph@josephmuscat.com), bem sabendo que não podia usar outro
email que não fosse o oficial, josephmuscat@gov.mt. Só por isto: por andar a
conspirar com o presidente de uma empresa estrangeira, a ruína financeira de
uma jornalista, cujo o único erro foi fazer muito bem o seu trabalho, o Sr.
Joseph Muscat devia ser votado ao degredo por qualquer pessoa de bem. Mas não
foi... E embora haja algumas "I'm Daphne" e "Je Suis
Daphne" por aí, são uma clara minoria em Malta. Lá não existiu, nem pegou,
o "All For Daphne!" E nota-se bem a diferença, porque os escroques
continuam todos felizes e contentes no poder...
Não podemos permitir, enquanto cidadãos, que os nossos pontas de lança na
luta contra a corrupção e pela descoberta da verdade sejam assassinados. E não
é preciso ser vidente para saber quando um jornalista corre perigo de vida. No
caso da Daphne Caruana Galizia, nem cinco meses depois daquele famoso email ao
primeiro-ministro e depois de a terem tentado calar com mais de 60 processos em
Tribunal - o que não conseguiram - foi assassinada com uma bomba no carro,
poucos metros à porta de casa.
Garantir a imunidade aos jornalistas é uma ideia. Para quando uma dessas
empresas tubarão ameaçar um jornalista com processos civis de milhões, saber,
que em primeiro lugar, terão de conseguir o levantamento da imunidade do
jornalista junto de um Tribunal, o que só seria possível, se de facto se
verificasse a existência de indícios, que aquele jornalista violou gravemente
todos os seus deveres deontológicos. Até se provar a existência de um crime,
não há processos de indemnização contra jornalistas. Caso contrário, torna-se
praticamente impossível ganhar esta luta de Golias/David, pois é pedir demais a
jornais e jornalistas, que assumam estes riscos e suportem custas judiciais
astronómicas, simplesmente por fazerem - e nalguns casos muito bem! - o seu
trabalho.
Quanto a impedir que matem jornalistas para os calar, já não me parece que
seja problema que se resolva com mais legislação. Com melhor trabalho da
polícia? No caso maltês, sem dúvida! Mas o melhor antídoto para isto continua a
ser, o carimbo de verdade que a morte concede à sua vítima. Depois das mortes
da Daphne e do Jan - em plena União Europeia!!! - não há desculpa para que as
autoridades não investiguem até ao tutano, todas as histórias que foram
investigadas por eles. Se não se conseguir trazer à justiça os mandantes da sua
morte, que ao menos sejam punidos todos estes políticos trafulhas, pois já não
há margem para dúvidas de que cometeram os crimes denunciados e relatados pelos
jornalistas Daphne Caruana Galizia e Jan Kuciak.
A vocês os dois, o meu MUITO OBRIGADO!
Agora outra vez, a ver se pega:
DAPHNE FOR ALL! ALL FOR DAPHNE!!!
Ah! É verdade. Feliz Dia da Europa a todos! Se conseguirem...terça-feira, 8 de maio de 2018
Ainda Se Fosse Mesmo Amor...
Ou uma paixão louca, assolapada, daquelas que fazem perder a cabeça a um homem... Sou uma romântica e era bem capaz de acreditar. Agora amigos?! Não dá para crer, desculpem lá. Bem sei que as pessoas estão muito chocadas com as imagens do interrogatório a passar na televisão e se calhar têm toda a razão... mas a minha indignação, (e sobretudo estupefação), esgota-se toda, quando ouço aquelas desculpas esfarrapadas do Sócrates e do seu "amigo" Carlos Santos Silva. É que arriscam-se a ganhar o título de piores arguidos de sempre, se forem avante com essa história para o Tribunal.
A única forma de esta estratégia colar, era o C.S.S. confessar de uma vez ao procurador, que aquilo entre o Sócrates e ele era mesmo, mesmo, amor. Amor verdadeiro. Amor do bom!
"Olhe, Senhor Procurador, se quer que lhe diga, todo esse dinheiro foi é muito pouco! Porque as coisas que aquele homem me faz na cama são impagáveis! Ao fim do dia, se quer saber, senhor procurador, quem lhe deve dinheiro, sou eu a ele. Não tem preço!" - diria o C.S.S. sobre o Sócrates ao procurador - "E a casa em Paris ia ser o nosso ninho de amor e daí ser o meu querido José que a estava a decorar, com todo o seu imenso bom gosto, de quem só sabe viver acima das suas possibilidades. E aquilo que o meu José está sempre a dizer que gosta muito, obviamente, é do corpo quente e suado deste badocha que ele adora..."
Se fosse esta a explicação para tanto "empréstimo", o meu coração era capaz de balançar e, quem sabe, conseguiria presumir a inocência do ex-primeiro ministro, senhor (fake) engenheiro José Sócrates. E sem querer dar ideias, um vídeo viral do Sócrates a fazer xixi em cima do C.S.S. ou vice-versa. Até acredito que o procurador não quisesse saber mais nada sobre o assunto e arquivasse o processo logo ali. Mas amigos...
E aquela arrogância a responder: "Mas o que é que eu tenho a ver com os negócios do meu primo com o Salgado". Assim como se o primo fosse o meu primo ou o primo do procurador e não o já tão famoso primo do ex primeiro-ministro José Sócrates... Ainda estão a pensar no segredo de justiça? Força nisso!
quarta-feira, 3 de janeiro de 2018
Entrar A Pés Juntos Em 2018
Sabem aquela história de entrar com o pé direito no ano novo? Muito démodé! Né? Por isso decidi, (uma invenção minha), entrar a pé juntos em 2018. Ainda estava ele distraído, a despedir-se de 2017 e fui a correr, em carrinho, fazendo-lhe uma entrada por trás a pé juntos. Quem viu, diz que até fiz lembrar o Paulo Madeira, nos velhos tempos, quando se passava dos carretos. Lindo! Épico!!! Devo ter lesionado 2018, que quando finalmente se levantou, ainda ia a mancar... Por isso acho que 2018 vai ser um ano coxo. O que é que isso quer dizer? Não faço ideia... Mas, como dizia um grande amigo, infelizmente, já falecido - uma morte lenta e dolorosa. Que horror! Não desejo a ninguém... - dizia ele, esse grande amigo infelizmente já falecido, que: "Os cretinos estão sempre em alta!" Por isso, "amigos", nada a temer! Há-de ser um grande ano para vossemecês.
Quanto ao resto de nós, logo vos conto como correu, mas depois do tratamento que lhe espetei logo à entrada, não me parece que 2018 traga grande ameaça. A ver vamos...
sexta-feira, 22 de dezembro de 2017
DA SAGA: CONSELHOS QUE NÃO ME LEMBRO DE TER PEDIDO
O que é que se passa com as pessoas e o leite?
Desde há uns tempos para cá, que é impossível beber um copo de leite ou pôr leite em alguma coisa, sem ter de levar com um vegan armado em parvo - desculpem o pleonasmo, mas estou mesmo enervada - a debitar lixo no meu ouvido sobre os malefícios do leite.
O meu argumento "favorito" é aquele de sermos o único mamífero adulto a beber leite e isso não pode ser boa coisa... E se calhar não é. Mas, não sei se já repararam, que somos, também, o único mamífero adulto a comer ovos estrelados?! Ou ovos mexidos?! E que come gelatina e bebe cerveja?! Até uma coisa tão simples como morangos com chantilly, estou mesmo em crer que somos o único mamífero adulto A FAZER ESSA MERDA!!!
Aliás, estou sempre à espera de um dia chegar a casa e ver a minha Iolanda, refastelada no sofá, a lambuzar-se com o que sobrou da musse de chocolate de domingo e até hoje não aconteceu. Será porque somos o único mamífero adulto a comer musse? Ou será porque eu ponho leite na musse de chocolate? Enfim, nunca saberemos...
Agora a sério. A única forma que vejo de o leite fazer mal alguém, é se for atirado a ferver à cara de uma pessoa. Fora isso, acho que é na boa... E, sim! É um aviso que deixo à próxima alminha que me vier chatear com os malefícios do leite.
Call It Sofia's Law
Sabem a Godwin's law? Acho que também acabei de descobrir uma lei universal:
"Em algum momento de um debate, sem que nenhuma razão lógica o faça prever, um parvalhão da direita vai surgir e atirar-te à cara com o Sócrates"
Ora testem lá a ver se não confirma.
E tornem viral. Também gostava de ser um mito da internet...
quinta-feira, 14 de dezembro de 2017
Je Suis Europhobic!
Se dúvidas houvesse, que estamos sequestrados dentro da
Europa, queria lembrar aos eurófilos de serviço, que estão a pedir 50 mil
milhões - ou 50 biliões, sei lá... UMA PIPA DE MASSA! - ao Reino Unido, só para
começo de conversa e garantirem um lugar na mesa das negociações do Brexit.
Acho que mesmo as garrafas de água são pagas à parte. E o pior? Parece que eles
aceitaram...
O melhor cartoon que vi até agora sobre o Brexit mostra bem isto:
dois indivíduos, um que representa a União Europeia e o outro, o Reino Unido, a
darem um aperto de mão. Sendo que, o senhor que representa o Reino Unido está a
afastar-se, alegremente, com um serrote e sem uma das mãos, que preferiu deixar
para trás, em vez de continuar o aperto de mão com a União Europeia.
Só os
ingénuos é que pensam que isto é mais um cartoon sobre a insanidade do Brexit e
não sobre o carácter da União Europeia, quando se trata de sentar à mesa das
negociações. O modus operandi é sempre o mesmo: primeiro pagam e depois começam
as negociações. Foi assim com Portugal e com a Grécia e será também assim com o
Reino Unido.
Sempre se queixaram do Reino Unido, por ter um pé dentro e outro
fora da União Europeia. Então, os eurófilos de serviço acharam que a melhor
forma de resolver este problema, era agrilhoar de vez o pé do Reino Unido, que
ainda estava dentro da União Europeia. Mas pagar o quê? A quem? Porquê? Ninguém
diz... E se experimentares perguntar logo aparece um idiota útil com síndroma
de Estocolmo - só pode! - a dizer: "Eu bem avisei, que não era boa ideia
tentar fugir blá blá blá..." Havia de ser comigo! Não era a Theresa, nem o
Boris, nem o David, que iam à Europa negociar o Brexit. Era aquela espécie de
ministro da defesa que vocês tinham e mandaram embora, só para dizer isto:
"I know a warm place where you can put your bill..."
Sempre a repetir
isto, em loop, até entenderem a mensagem. Ainda levava com mais uma queixa de
assédio em cima, mas esta era por uma boa causa.
E então diz que o Mário
Centeno é o Cristiano Ronaldo das finanças. Engraçado, o meu amigo da troika
também fazia uma analogia bem bonita com o Cristiano Ronaldo, mas era outra:
que o nosso ministro das finanças parecia uma "pita" de 13 anos, que
acabou de conhecer o Cristiano Ronaldo. Sobretudo daquela vez que ele apareceu
com o cachecol de Portugal no eurogrupo, entendo o que o meu amigo quis
dizer... Isso ou desenhou uma pila algures no orçamento de estado. Afinal,
ninguém lê aquilo e não...
E depois deste "intróito", espero que
entendam a minha falta de entusiasmo com a ida do ministro das finanças para a
presidência do eurogrupo. Devo ser parva, mas não vejo grande vantagem em ter
"um dos nossos", no grupo de "raptores". Já vi este filme e
ser o melhor aluno da Europa, nem sequer dá direito a doce no recreio...
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