quinta-feira, 12 de março de 2015

Who let the dogs out!

Lisboa tem uma barbearia só para homens e que proíbe expressamente a entrada de mulheres.
Parece-vos bem? Eu acho que sim e espero que não parem por aí, sugerindo, desde já, casas de banho só para homens e também, urologistas só para homens.
Até podiam criar um gueto, dentro da cidade, só para estas coisas, onde seja proibida a entrada mulheres.  

O problema é que meia-dúzia de feministas lisboetas, não gostaram do conceito e invadiram aquela merda, peço desculpa, invadiram a tal da barbearia, e vandalizaram aquela merda, peço desculpa, e vandalizaram a barbearia.

Se a história mete violência, eu jogo pela cartilha Beatles, que reza mais ou menos assim: salvar o mundo é muito bonito, todos queremos salvar o mundo, mas se falas em partir coisas, não podes contar comigo e isto vale para feministas e machistas.
A não ser que se trate de partir coisas, em cabeças machistas, aí sou a favor!
 
Mas, voltando à barbearia da polémica, será que o que enfureceu as senhoras foi o facto de a barbearia ser interdita às próprias? Acho que não. Só que, quando um idiota acha engraçado, colocar à porta de um estabelecimento comercial, uma tabuleta a dizer: “Homens podem entrar, cães também, mas mulheres não”, não se pode espantar, se as "cabras" ficarem ofendidas. E quando as "cabras" ficam ofendidas… acontecem estas coisas.

Por isso, a todos os otários e sobretudo às otárias, que por estes dias acharam, que o importante era defender o direito dos homens, a terem um espaço interdito a mulheres, onde pudessem cortar a barba à vontade e com toda a dignidade, eu tenho-vos a dizer, que apontei os vossos nomes todos e, um dia, eu também hei de ter o meu próprio estabelecimento comercial - uma coffee shop, onde eu possa mostrar ao mundo, todo o meu talento a fazer ganzas. Infelizmente, por estes dias, o país não me deixa “crescer”… – e na porta de entrada vai ter um letreiro a dizer:
“Aqui podem entrar gatos, cães, mulheres e homens, só é proibida a entrada a suínos e suínas.” E depois vou lá pôr as vossas caras ou a das vossas mães. Qual é que tem mais graça?