Doris Lessing nasceu em 1919 e editou o seu primeiro romance em 1950.
Tenho mais 4 anos :)
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Noção do Ridículo!
Catalina Pestana fez furor no fim de semana. Se forem verdadeiras as suas palavras, o país precisa, realmente, fazer uma introspectiva sobre o assunto, mas primeiro tem de levar com outro grande abanão.
Penso que era essa a intenção de Catalina e, se é verdade o que diz, concordo que o denuncie usando do vil mediatismo tão em voga nos dias que correm. Admiro os que não têm medo de provocar um grande abanão quando ele vale a pena.
O que, confesso, me fez bastante confusão foram as imagens usadas para ornamentar a entrevista, pouco apropriadas a abrir os olhos do país à pedofilia. E, se ainda discuto a possibilidade de não existirem no mundo imagens para o fazer, já não discuto o facto de aquelas não serem decididamente as mais apropriadas.
“Continuam a existir abusos sexuais e redes de pedofilia na Casa Pia” diz Catalina Pestana, enquanto passeia à beira mar descalça, de casaco ao ombro, sorriso estampado no rosto. Catalina denuncia, “não acredito na inocência de Paulo Pedroso” e, ao mesmo tempo, é vê-la sentada debaixo de um castanheiro a ler um livro e, novamente, sorriso estampado no rosto.
Eu percebo que se denuncie a existência de pedofilia na Casa Pia e não me custa acreditar na verdade daquelas declarações. O que eu não percebo é, como é possível a ex. - responsável da casa pia denunciar pedofilia desta forma?! Francamente!?
Folheia-se a revista e, à primeira vista, pensa-se que a mensagem, que Catalina quer transmitir é algo do estilo, “Como sobrevivi à menopausa", mas, afinal não. A ver pelas imagens, a mensagem de Catalina Pestana deve ser, "A Casa Pia continua infestada de pedófilos, mas não há nada que uma caminhada à beira mar e um bom livro não resolvam."
“Continuam a existir abusos sexuais e redes de pedofilia na Casa Pia” diz Catalina Pestana, enquanto passeia à beira mar descalça, de casaco ao ombro, sorriso estampado no rosto. Catalina denuncia, “não acredito na inocência de Paulo Pedroso” e, ao mesmo tempo, é vê-la sentada debaixo de um castanheiro a ler um livro e, novamente, sorriso estampado no rosto.
Eu percebo que se denuncie a existência de pedofilia na Casa Pia e não me custa acreditar na verdade daquelas declarações. O que eu não percebo é, como é possível a ex. - responsável da casa pia denunciar pedofilia desta forma?! Francamente!?
Folheia-se a revista e, à primeira vista, pensa-se que a mensagem, que Catalina quer transmitir é algo do estilo, “Como sobrevivi à menopausa", mas, afinal não. A ver pelas imagens, a mensagem de Catalina Pestana deve ser, "A Casa Pia continua infestada de pedófilos, mas não há nada que uma caminhada à beira mar e um bom livro não resolvam."
sábado, 6 de outubro de 2007
Fidel está vivo e em boa forma física!
A ver pelo belo fato de treino com as cores de cuba, que apresentou na sua mais recente entrevista.
Fidel vive e não dispensa o jogging.
Fidel vive e não dispensa o jogging.
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
terça-feira, 18 de setembro de 2007
sábado, 15 de setembro de 2007
À procura de Maddie...
E afinal, surpresa das surpresas! Depois de episódios e mais episódios do drama, "Help us find Madeline", o volte face sobre os Mcnann surge tranformando o drama em, "You'll never find Madeline ah!ah!ah!". As dúvidas da P.J. consistem agora, em saber, o local escolhido pelos Mcann para ocultar o cadáver, e descodificar o móbil do homicídio. Terá sido homicídio involuntário? Por negligência? Ou, efectivamente, com dolo?
Para os meus leitores mais limitados (o meu público alvo), eu explico, terão os Mcnann, sem querer, deixado cair Maddie? Terá Maddie, criança hiperactiva diziam, caído sozinha e, os Mcnann, não lhe providenciaram a necessária assistência? Ou, last but not least, terão os Mcann, propositadamente, empurrado Maddeline?
Realmente, como diz a Teresinha, há coisas fantásticas e o casal Mcann está a arrasar com este drama!
Realmente, como diz a Teresinha, há coisas fantásticas e o casal Mcann está a arrasar com este drama!
"Deixei de fumar há 3 dias e, hoje matei uma pessoa!"
É impossível não louvarmos Diogo Infante. Deixou de fumar há três semanas e stress, nem vê-lo. Corre quilómetros e nunca se sentiu tão bem...
Francamente acho mal iludirem assim as pessoas. Deixar de fumar não é fácil, é possível. Pouco provável já, é que quem o faça atravesse todo processo sentindo-se sempre lindamente.
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
Percentagens!
Gerry McCann diz que o casal está 100% inocente.
Eu pessoalmente dou-lhes aí 60% de hipóteses de estarem completamente inocentes.
Eu pessoalmente dou-lhes aí 60% de hipóteses de estarem completamente inocentes.
Já Scolari não tenho dúvidas, que tem 99% de hipóteses de ser despedido, até ao fim da próxima semana. Com justa causa...
"Naquela situação ninguém esperava que a polícia chegasse ali e começasse a dar beijinho às pessoas!"
By António Ramos
Dirigente do Sindicato dos Profissionais da Polícia, (parece que há amadores por aí?!) sobre as imagens de violência policial contra jovens meliantes divulgadas, esta semana, no utube.
Ora cá está! Já desconfiava disto há algum tempo. A polícia, perante uma situação de desobediência civil reage de uma forma, entre duas possíveis, ou pontapeia violentamente o meliante, ou dá beijinhos ao meliante.
Tenho pena que António Ramos não nos tenha brindado, também, com a explicação do critério utilizado pela polícia para optar, pela técnica do beijinho ou do pontapé. Enquanto cidadã é uma diferença que me fazia um certo jeito perceber. Parece-me, ainda assim, que aqueles meliantes andaram cheios de sorte!
By António Ramos
Dirigente do Sindicato dos Profissionais da Polícia, (parece que há amadores por aí?!) sobre as imagens de violência policial contra jovens meliantes divulgadas, esta semana, no utube.
Ora cá está! Já desconfiava disto há algum tempo. A polícia, perante uma situação de desobediência civil reage de uma forma, entre duas possíveis, ou pontapeia violentamente o meliante, ou dá beijinhos ao meliante.
Tenho pena que António Ramos não nos tenha brindado, também, com a explicação do critério utilizado pela polícia para optar, pela técnica do beijinho ou do pontapé. Enquanto cidadã é uma diferença que me fazia um certo jeito perceber. Parece-me, ainda assim, que aqueles meliantes andaram cheios de sorte!
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
"Hoje sou outra!"
"Hoje, acordei enxuta,
seca,
mirrada de ideias feitas.
Hoje, recuso a racionalidade idiota.
Quero sonhar,
batizar-me de criatividade,
dar largas à felicidade.
Hoje, quero alhear-me de códigos,
alhear-me de leis,
despojar-me dos anéis...
Quero sentir-te nos dedos."
By Lucibei
in http://www.luciaribeiro.net/
Para provar outras iguarias tão saborosas quanto esta visite o site...
"Hoje, acordei enxuta,
seca,
mirrada de ideias feitas.
Hoje, recuso a racionalidade idiota.
Quero sonhar,
batizar-me de criatividade,
dar largas à felicidade.
Hoje, quero alhear-me de códigos,
alhear-me de leis,
despojar-me dos anéis...
Quero sentir-te nos dedos."
By Lucibei
in http://www.luciaribeiro.net/
Para provar outras iguarias tão saborosas quanto esta visite o site...
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
Paredes de Coura, o festival da pneumonia!
Felizmente o receio nunca se confirma, mas é, racionalmente falando, temível.
Ao segundo dia do retorno da zambujeira do mar, o meu corpo ressente-se e começo a sentir a garganta levemente arranhada, o pingosito no nariz, a cara um bocadinho mais quente... À noite, a situação piora consideravelmente e eu percebo que o caso é grave o suficiente para 2 benurons quando, enquanto estou a jantar, tenho de parar para respirar(coisa que raramente faço).
Nem 1 semana depois, ainda constipada e com alguma tosse, rumo a Paredes de Coura.
O segundo dia é o verdadeiro paraíso. Dia solarengo, corpo esparramado na relva, poesia declamada nas margens do rio Tabuão (Cesariny no seu melhor só para dar uma ideia)... É sem dúvida o festival esteticamente mais agradável!
Mas, voltando à pneumonia. No segundo dia, a morrinha dá o mote e o terceiro dia é o verdadeiro dilúvio (para o ano se tudo correr bem chove no dia de fazer as malas e abalar). "Molhada até às cuequinhas", era o estado em que me encontrava, por esta hora, há coisa de 8 dias atrás e nesse estado me aguentei, (bem contentinha devo dizer) por mais umas 5 horas.
A verdade é que apesar da chuva, do frio e da violenta galhofa, por mais um ano, acho que voltei a escapar à pneumonia...
Vi a cena mais romântica da minha vida este ano, no decorrer do festival. Os Peter,Byorn and Nico (é verdade!..o John baldou-se e o Nico foi o melhor que se arranjou) ocupavam o palco e eu vegetava na relva.
O cenário de Paredes de Coura é idílico e naturalmente dado ao romantismo. O palco está enfeitado de montes verdejantes que o rodeiam por todos os lados e a plateia é uma espécie de anfiteatro natural. É, aliás, devido a este formato da plateia, que é prática comum no festival um desporto chamado "rebola por ali abaixo". Foi assim, neste contexto, que eu vi a cena mais romântica da minha vida. Uma jovem maluca "rebolava por ali abaixo" seguida pelo namorado, que corria atrás dela tentando, infrutuosamente, segurá-la e fazê-la parar. Às vezes, ele alcançava-a e conseguia a muito custo levantá-la, mas novamente ela se atirava alegremente para o chão, para "rebolar mais um pouco por ali abaixo". O rapaz, incansável, corria atrás dela e dizia coisas tão bonitas e carinhosas como, e passo a citar, "Oh mor! Para lá com isso! Oh mor! Olha que t'aleijas... Oh mor! Bá lá, pára de rebolar! Olha qu'eu tou aflito para mijar!".
Ela estava ligeiramente bêbada, creio, mas isso em nada prejudicou o romantismo da cena.
sexta-feira, 10 de agosto de 2007
O que dirias para rivalizar com um ex-combatente do ultra.mar?
4 dias na zambujeira do mar ... toma!
terça-feira, 7 de agosto de 2007
zambujeira do mar 2007!
De realçar as declarações de um adolescente na sinopse do festival transmitida pelo jornal da noite, "Acho que há muita droga por aí", disse o jovem adolescente com um misto de tristeza e desilusão no olhar. Declarações bonitas que me sensibilizaram, mas a meu ver inadequadas.
Lembram-me uma conversa ao telemóvel com a minha mãe no decorrer do festival. O prólogo do costume, "está tudo a correr bem?"," foste à praia?", "puseste protector?", "quantos banhos tomaste?". Por fim a bonita mas inadequada pergunta, " e as condições como é que são as condições?". Nestas alturas eu tenho que trazer a minha mãe, à minha realidade e dizer-lhe, que a música é muito boa, as bandas do melhor, o pão com chouriço e as bifanas nada a apontar e o espírito impecável, mas condições, condições é coisa que não existe por aqui. Quero com isto dizer que, assim como ninguém vai à zambujeira à espera de encontrar condições, também ninguém está espera que as pessoas aguentem a provação sóbrias. Eu sou da opinião que o vallium e o xanax deviam ter a sua própria barraquinha no festival. E, já agora, o psicológico devia deixar de vender cachorros e burguers e passar a fazer jus ao nome, existindo como barraquinha de apoio psicológico ao festivaleiro. Sobretudo de manhã, sabe deus a falta que me fazia algum apoio psicológico... Nas manhãs mais difíceis, em que me questiono do porquê de repetir a experiência, digo a mim mesma que se por um terrível acaso do destino tivermos que sobreviver num campo de refugiados nós, os festivaleiros, seremos os mais bem preparados... E se puserem música lá no campo aposto que até conseguimos ser felizes!..
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