quinta-feira, 8 de junho de 2017

O que é que passa pela cabeça de uma primeira-ministra, para dizer que está disposta a sacrificar alguns direitos humanos, se isso ajudar à eficácia no combate ao terrorismo?! Ainda que seja verdade - e até espero bem que seja - isto NÃO SE DIZ! Faz-se, mas não se diz! 
Já é a segunda vez que me arrepio toda, com uma das ideias da Theresa May. Cruzes! Parece que a morte acabou de passar atrás de mim. 
A outra foi com o "dementia tax", que em português podia muito bem ser traduzido por: "imposto sobre a demência". Já viram este nome? Não é de arrepiar a espinha?! Nem que sejam dementes ultra-milionários, há qualquer coisa de profundamente errado, covarde e diria mesmo demente, num imposto com este nome. Lá está, até se pode fazer, mas não se diz. Ou, pelo menos, não dessa maneira.

A sorte da Theresa, é que o Jeremy, "atirou-se de um penhasco abaixo", com aquele discurso pós atentado de Manchester. Depois de ouvir aquela chachada, não votava nele para Presidente da Junta de Freguesia de Vaqueiros. O que foi aquilo? Um apelo ao voto jihadista?! Esses é que fazem questão de gritar: "Isto é pela Síria/Iraque/Líbia! Allahu Akbar! CABUM!!!" 
Não se faz! Não se diz! Não se pensa! 

Se é verdade, que muitas das guerras no Médio Oriente, ajudaram a criar o clima de insegurança que se vive na Europa, também é verdade, que ninguém sabe se não estaríamos pior sem algumas dessas guerras. Já lá dizia o poeta: "Se o meu avô tivesse duas rodinhas, era uma bicicleta..."

Mas o meu problema maior com este tipo de conversa, é que ela começa na culpabilização e na vitimização, e depois acaba em submissão. Aliás, estou em crer, que se aqui na Europa começarmos a andar todos mais tapadinhos; se deixarmos de beber álcool, fumar e ouvir música; se orarmos a Alá 5 vezes por dia, virados para Meca; se jejuarmos no Ramadão... Enfim, se deixarmos de ser todos uma cambada de infiéis, os nossos problemas com o terrorismo islâmico acabam já amanhã.

Soluções "fáceis" para problemas complicados é cá comigo.