sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Conto Piroso de um Reino Extremamente Distante!


O MONSTRO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Era uma vez, num Reino Extremamente Distante, um governo. Esse Governo lutava contra um monstro extremamente grande, O MONSTRO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA!
Nesse Reino Extremamente Distante sucessivos governos tinham vivido em harmonia com O MONSTRO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA pois, nesse reino, dominava um pensamento rousseauniano sobre todas as pessoas, inclusive, sobre O MONSTRO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.
Até ao dia em que, um governo liderado por um primeiro-ministro apologista de uma democracia enérgica e musculada decidiu que, O MONSTRO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA tinha de emagrecer e começar a ocupar menos espaço. O primeiro-ministro do Reino Extremamente Distante queria, acima de tudo, que o monstro percebesse, “não era estético ter alguém tão gordo e pesado no reino", disse-lhe uma vez o primeiro-ministro, na sua voz afectada.
No entanto, O MONSTRO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA não se mostrou muito entusiasmado com a ideia. Gostava de comer, comer muito, e não via motivo para deixar de o fazer.
Assim, o primeiro-ministro iniciou a sua luta contra O MONSTRO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA pela via diplomática. Todos os dias de manhã fazia jogging para incentivar O MONSTRO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA a, quem sabe, juntar-se a ele e correr, mas nada animava o Monstro. Ele recusava-se a emagrecer. O primeiro-ministro fez outras tentativas diplomáticas de propaganda para com O MONSTRO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA e nada, nada o tirava daquela letargia em que tinha caído. Choques tecnológicos, flexi-segurança, simplex, de tudo se tentou mas o Monstro recusava-se a perder peso.
Certo dia, o primeiro-ministro acordou enervado e disse, na sua voz afectada, “Desta vez é que é! A partir de hoje, O MONSTRO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA não come mais de 30% da ração do Reino. Nem mais uma grama!”. No dia seguinte, a ordem foi publicada no Diário da Monarquia do Reino Extremamente Distante.
Ao fim do terceiro dia a passar fome, o MONSTRO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA comeu toda a gente do Reino, inclusive, o primeiro-ministro enérgico e musculado do Reino Extremamente Distante.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Doris Lessing nasceu em 1919 e editou o seu primeiro romance em 1950.
Tenho mais 4 anos :)

Noção do Ridículo!

Catalina Pestana fez furor no fim de semana. Se forem verdadeiras as suas palavras, o país precisa, realmente, fazer uma introspectiva sobre o assunto, mas primeiro tem de levar com outro grande abanão.
Penso que era essa a intenção de Catalina e, se é verdade o que diz, concordo que o denuncie usando do vil mediatismo tão em voga nos dias que correm. Admiro os que não têm medo de provocar um grande abanão quando ele vale a pena.
O que, confesso, me fez bastante confusão foram as imagens usadas para ornamentar a entrevista, pouco apropriadas a abrir os olhos do país à pedofilia. E, se ainda discuto a possibilidade de não existirem no mundo imagens para o fazer, já não discuto o facto de aquelas não serem decididamente as mais apropriadas.

“Continuam a existir abusos sexuais e redes de pedofilia na Casa Pia” diz Catalina Pestana, enquanto passeia à beira mar descalça, de casaco ao ombro, sorriso estampado no rosto. Catalina denuncia, “não acredito na inocência de Paulo Pedroso” e, ao mesmo tempo, é vê-la sentada debaixo de um castanheiro a ler um livro e, novamente, sorriso estampado no rosto.

Eu percebo que se denuncie a existência de pedofilia na Casa Pia e não me custa acreditar na verdade daquelas declarações. O que eu não percebo é, como é possível a ex. - responsável da casa pia denunciar pedofilia desta forma?! Francamente!?

Folheia-se a revista e, à primeira vista, pensa-se que a mensagem, que Catalina quer transmitir é algo do estilo, “Como sobrevivi à menopausa", mas, afinal não. A ver pelas imagens, a mensagem de Catalina Pestana deve ser, "A Casa Pia continua infestada de pedófilos, mas não há nada que uma caminhada à beira mar e um bom livro não resolvam."

sábado, 6 de outubro de 2007

Ser menos simpática e assim, melhor pessoa.

Fidel está vivo e em boa forma física!

A ver pelo belo fato de treino com as cores de cuba, que apresentou na sua mais recente entrevista.
Fidel vive e não dispensa o jogging.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Em pequena, minha Mãe dizia-me, muitas vezes, ter o dom de advinhar concentrado, no seu super dedo mindinho. Oviamente, nunca acreditei... Desconfio que é na testa e na sobrancelha direita, que ele se esconde.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Pergunto-me, se os cães pisteiros ingleses fossem a Cuba, dariam o alerta de cheiro a cadáver?

sábado, 15 de setembro de 2007

À procura de Maddie...

E afinal, surpresa das surpresas! Depois de episódios e mais episódios do drama, "Help us find Madeline", o volte face sobre os Mcnann surge tranformando o drama em, "You'll never find Madeline ah!ah!ah!". As dúvidas da P.J. consistem agora, em saber, o local escolhido pelos Mcann para ocultar o cadáver, e descodificar o móbil do homicídio. Terá sido homicídio involuntário? Por negligência? Ou, efectivamente, com dolo?
Para os meus leitores mais limitados (o meu público alvo), eu explico, terão os Mcnann, sem querer, deixado cair Maddie? Terá Maddie, criança hiperactiva diziam, caído sozinha e, os Mcnann, não lhe providenciaram a necessária assistência? Ou, last but not least, terão os Mcann, propositadamente, empurrado Maddeline?
Realmente, como diz a Teresinha, há coisas fantásticas e o casal Mcann está a arrasar com este drama!

"Deixei de fumar há 3 dias e, hoje matei uma pessoa!"

É impossível não louvarmos Diogo Infante. Deixou de fumar há três semanas e stress, nem vê-lo. Corre quilómetros e nunca se sentiu tão bem...
Francamente acho mal iludirem assim as pessoas. Deixar de fumar não é fácil, é possível. Pouco provável já, é que quem o faça atravesse todo processo sentindo-se sempre lindamente.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Percentagens!

Gerry McCann diz que o casal está 100% inocente.

Eu pessoalmente dou-lhes aí 60% de hipóteses de estarem completamente inocentes.
Já Scolari não tenho dúvidas, que tem 99% de hipóteses de ser despedido, até ao fim da próxima semana. Com justa causa...
"Naquela situação ninguém esperava que a polícia chegasse ali e começasse a dar beijinho às pessoas!"

By António Ramos
Dirigente do Sindicato dos Profissionais da Polícia, (parece que há amadores por aí?!) sobre as imagens de violência policial contra jovens meliantes divulgadas, esta semana, no utube.

Ora cá está! Já desconfiava disto há algum tempo. A polícia, perante uma situação de desobediência civil reage de uma forma, entre duas possíveis, ou pontapeia violentamente o meliante, ou dá beijinhos ao meliante.
Tenho pena que António Ramos não nos tenha brindado, também, com a explicação do critério utilizado pela polícia para optar, pela técnica do beijinho ou do pontapé. Enquanto cidadã é uma diferença que me fazia um certo jeito perceber. Parece-me, ainda assim, que aqueles meliantes andaram cheios de sorte!

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

"Por que será que todos os generais são inteligentes, gentis, encantadores, cheios de erudição, ao passo que os coronéis são invariavelmente maçadores e os majores a maioria das vezes inefáveis?"

By Felix Lane
In "A fera tem de morrer"
By Nicholas Blake
"Hoje sou outra!"

"Hoje, acordei enxuta,
seca,
mirrada de ideias feitas.
Hoje, recuso a racionalidade idiota.
Quero sonhar,
batizar-me de criatividade,
dar largas à felicidade.
Hoje, quero alhear-me de códigos,
alhear-me de leis,
despojar-me dos anéis...
Quero sentir-te nos dedos."

By Lucibei
in http://www.luciaribeiro.net/

Para provar outras iguarias tão saborosas quanto esta visite o site...

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Paredes de Coura, o festival da pneumonia!

Felizmente o receio nunca se confirma, mas é, racionalmente falando, temível.

Ao segundo dia do retorno da zambujeira do mar, o meu corpo ressente-se e começo a sentir a garganta levemente arranhada, o pingosito no nariz, a cara um bocadinho mais quente... À noite, a situação piora consideravelmente e eu percebo que o caso é grave o suficiente para 2 benurons quando, enquanto estou a jantar, tenho de parar para respirar(coisa que raramente faço).

Nem 1 semana depois, ainda constipada e com alguma tosse, rumo a Paredes de Coura.

O segundo dia é o verdadeiro paraíso. Dia solarengo, corpo esparramado na relva, poesia declamada nas margens do rio Tabuão (Cesariny no seu melhor só para dar uma ideia)... É sem dúvida o festival esteticamente mais agradável!

Mas, voltando à pneumonia. No segundo dia, a morrinha dá o mote e o terceiro dia é o verdadeiro dilúvio (para o ano se tudo correr bem chove no dia de fazer as malas e abalar). "Molhada até às cuequinhas", era o estado em que me encontrava, por esta hora, há coisa de 8 dias atrás e nesse estado me aguentei, (bem contentinha devo dizer) por mais umas 5 horas.

A verdade é que apesar da chuva, do frio e da violenta galhofa, por mais um ano, acho que voltei a escapar à pneumonia...



Vi a cena mais romântica da minha vida este ano, no decorrer do festival. Os Peter,Byorn and Nico (é verdade!..o John baldou-se e o Nico foi o melhor que se arranjou) ocupavam o palco e eu vegetava na relva.

O cenário de Paredes de Coura é idílico e naturalmente dado ao romantismo. O palco está enfeitado de montes verdejantes que o rodeiam por todos os lados e a plateia é uma espécie de anfiteatro natural. É, aliás, devido a este formato da plateia, que é prática comum no festival um desporto chamado "rebola por ali abaixo". Foi assim, neste contexto, que eu vi a cena mais romântica da minha vida. Uma jovem maluca "rebolava por ali abaixo" seguida pelo namorado, que corria atrás dela tentando, infrutuosamente, segurá-la e fazê-la parar. Às vezes, ele alcançava-a e conseguia a muito custo levantá-la, mas novamente ela se atirava alegremente para o chão, para "rebolar mais um pouco por ali abaixo". O rapaz, incansável, corria atrás dela e dizia coisas tão bonitas e carinhosas como, e passo a citar, "Oh mor! Para lá com isso! Oh mor! Olha que t'aleijas... Oh mor! Bá lá, pára de rebolar! Olha qu'eu tou aflito para mijar!".
Ela estava ligeiramente bêbada, creio, mas isso em nada prejudicou o romantismo da cena.


sexta-feira, 10 de agosto de 2007

O que dirias para rivalizar com um ex-combatente do ultra.mar?

4 dias na zambujeira do mar ... toma!