A ver se consigo dizer isto sem soar (muito) mal:
Querem mesmo ajudar os palestinianos com um cessar-fogo na faixa de Gaza? Então peçam a libertação dos reféns. Não parem de falar deles, nem de exigir o seu (imediato) regresso a casa.
É muito triste dizer isto, mas acho que já todos percebemos, que a vida dos palestinianos (e dos que os ajudam), não tem qualquer valor para Israel. Não há volta a dar. O que ninguém consegue entender, (nem os apologistas de Israel), é que a vida dos cerca de 60 deles, que ainda estão presos na faixa de Gaza, também não tenha.
Porque quando o corrupt bustard - It's a bird! - do primeiro-ministro israelita bombardeia a faixa Gaza, ele pensa nos reféns do Hamas? Quando o governo israelita corta a entrada de água, comida e medicamentos na faixa de Gaza, eles acham mesmo que só os palestinianos e os terroristas do Hamas é que vão passar fome? Sede? E morrer sem tratamento médico? Ou melhor ainda, será que o corrupt bustard e o cheetoo-hole lidariam com a mesma virulência e intransigência contra o Hamas, se tivessem sido os familiares deles a ser levados de suas casas e feitos reféns? Também iam ter esta atitude de "antes mortos do que reféns do Hamas"? Estas são as perguntas que deviam ser feitas com toda a frontalidade ao governo israelita e ao seu primeiro-ministro.
O Estaline é que ficou conhecido por dizer, (não sei se ao Hitler se a outro nazi de merda qualquer), quando um dos seus filhos foi feito prisioneiro de guerra, que podiam ficar com esse, que ele tinha outros filhos e aquele não ia fazer grande falta. É assim que Israel trata os seus filhos? Como descartáveis? E mais importante, é do lado desta merda que nós estamos?!
Israel até pode destruir o Hamas (que não destruiu) e ocupar a faixa de Gaza (que não ocupa), enquanto os reféns não voltarem para casa, ISRAEL PERDEU!
O governo israelita já deixou estas pessoas entregues à sua própria sorte no 7 de Outubro. Ainda ninguém consegue entender, como é possível uma coisa destas acontecer, na fronteira mais vigiada do mundo e com os serviços mais inteligentes do planeta. E se o governo israelita em algum momento pensou (ou se ainda pensa), que a vida de mil e duzentas pessoas é um preço barato a pagar, para eliminar o Hamas e anexar a faixa de Gaza, ISRAEL ACABOU!
O governo israelita já deixou estas pessoas entregues à sua própria sorte no 7 de Outubro. Ainda ninguém consegue entender, como é possível uma coisa destas acontecer, na fronteira mais vigiada do mundo e com os serviços mais inteligentes do planeta. E se o governo israelita em algum momento pensou (ou se ainda pensa), que a vida de mil e duzentas pessoas é um preço barato a pagar, para eliminar o Hamas e anexar a faixa de Gaza, ISRAEL ACABOU!
Nenhum país tem futuro a tratar assim os seus. Perguntem aos terroristas do Hamas e ao povo palestiniano...
P.S.1 Aquela do bustard - it's a bird! - é muito boa, mas não é minha. É da brilhante jornalista, Daphne Caruana Galizia, (Instead of kicking them out, he defends them | Daphne Caruana Galizia), assassinada pelo governo maltês, há quase oito anos. "E tu podes dizer isso assim?!" Posso pois! Já houve um inquérito público em Malta, que disse isto primeiro. O que não se pode dizer é que tenha sido feita algum tipo de Justiça neste caso. Isso sim seria uma enorme falsidade e uma calúnia sem sentido. Ainda levas com algum processo.
P.S.2 E por falar em mentes brilhantes, que ainda deviam estar cá. Até hoje não me conformo com o que aconteceu ao James Foley. Ele merecia muito melhor e nós todos também! Com a Síria no estado que está e todos os conflitos a estourar pelo mundo afora, um jornalista assim faz mais falta do que nunca. Normalmente, cabe aos filhos continuarem o legado dos pais. No caso do James, a sua mãe, Diane Foley, faz um trabalho hercúleo para manter viva a sua memória, tentando que outros não sofram o mesmo destino. LOTS OF RESPECT FOR YOU, MA'AM!