terça-feira, 7 de janeiro de 2025

SABIAS QUE...

E esta vai directamente para aquele senhor alto, elegante e por sinal bem giro, que durante as férias de Verão, ao ver o meu ar triste e desanimado, com as notícias da bola, a passar na televisão, me disse:

"É importante manter o treinador. Temos de acreditar no projeto!"

Olha, sabias que, com as letras dos nomes do Di Maria e do Otamendi, dá para escrever a palavra IDIOTA pelo menos uma vez? E só é pena, o Otamendi não levar dois tês, porque aí dava para escrever IDIOTA duas vezes. Não é espetacular?

(Afinal era só alto, elegante e giro...)

domingo, 8 de dezembro de 2024

Obrigada, palermas!

Anos e mais anos perdidos, a tentar explicar aos mentecaptos da minha vida - que não são muitos, mas são chatos como a potassa! - que fazia todo o sentido a nossa Constituição proibir as organizações fascistas (e racistas), e não fazer a mesma discriminação contra os partidos comunistas e vêm estes palermas do xêga e numa manhã fazem-vos um desenho, que sim senhora, até o mais básico dos atrasados mentais, aposto que já percebeu, a pertinência da parte final do nº4 do artigo 46º da Constituição da República Portuguesa. Parabéns, palermas! Para onde é que mando as flores com um cartãozinho a agradecer? 

Outra cena que podiam fazer, era atirar com um telemóvel ao presidente da Assembleia ou assim LOL

"Mas pode?" 

Então não pode?! Têm imunidade! Só não digam que tiveram a ideia aqui - que eu não tenho imunidade :( 
E não lhe acertem na cabeça ou em algum sítio que aleije muito… A sério!   

sábado, 7 de dezembro de 2024

VEJO ACRÓSTICOS DO SLB EM TODO LADO... SERÁ GRAVE?

 Já agora, uma coisa, até que ponto é que vocês acham, que pensar demasiado no Benfica, é pensar demasiado no Benfica? Ou isso é uma cena que não existe e tou prá qui preocupada à toa?! 

quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

#PLEASE DON'T BLAME ME FOR YOUR INFERIORITY COMPLEX #BITCH

#PLEASE DON'T BLAME ME FOR YOUR LITTLE MAN SYNDROME #SHORTY 

É cada vez mais raro, (para ser otimista), conseguir encontrar um texto escrito por mulheres, para mulheres e/ou sobre mulheres, que não contenha um pobre coitadismo, fatalista e deprimente; Ou um elogio paternalista e bacoco, ainda mais deprimente. Bem sei que estou a generalizar, mas, em minha defesa, não fui eu que comecei. 

Será que combater generalizações e preconceitos, com mais generalizações e preconceitos, ainda que de teor diferente, é a melhor forma de acabar com os preconceitos e as generalizações? Bem sei que só querem ajudar e não fazem com maldade, mas falar das "mulheres", ou dos "negros", ou dos "ciganos", ou dos "gays", etc. como se fossem todos clones uns dos outros, que pensam por um mesmo e único cérebro, sem personalidade própria, é uma forma muito estranha de tentar empoderar alguém. Até havia de dizer que é isso mesmo que fazem os escroques cujo objetivo é exatamente o contrário.

"... The long-term consequence of anti-racist work should be to discard the idea of race altogether." (Paul Gilroy)

E quem diz "raça", diz género ou orientação sexual. A ideia de todas estas lutas "identitárias" deveria ser avançar para um mundo, onde a cor, o género e a orientação sexual não definem, (porque de facto não definem), a personalidade e o caráter de uma pessoa. E não, como às vezes parece, entrincheirarmo-nos cada vez mais atrás destas supostas diferenças. 

quinta-feira, 21 de novembro de 2024

STOP POLITICIZING...

"As opiniões são como as vaginas, cada uma tem a sua e quem quiser dá-la, dá-la." 

Já lá defendia essa nossa dinossaura intelectual que era - ainda é? - a Dra. Rute Remédios. Ou como diz a revista do Guardian, numa linguagem bem mais simplória e brejeira: "Comment is free, facts are sacred."

Às vezes pode parecer que é ao contrário, mas não é. Os factos são o que são e não mudam à vontade do freguês. Já as opiniões, são só opiniões e não é porque discordarmos delas, que opiniões, meras opiniões, passam a ser "politicamente correto", ou "cancel culture", ou "woke", ou lá qual é a expressão da moda.
  
Perco toda a consideração e respeito por pessoas que se refugiam nestes pseudoconceitos bacocos de lavar cabeças acéfalas, para justificarem os seus insucessos e desamores, porque é para isso que eles servem, não é? Para calar opiniões discordantes, tratando-as como factoides subversivos, numa espécie de autoelogio, disfarçado de crítica social.
    
Dantes era o marxismo cultural. Qualquer crítica ao teu trabalho ou fracasso da tua obra era logo culpa do marxismo cultural. E olhem que ao contrário do poeta, até acho que as questões de gosto, (ou da falta dele), se podem discutir, não devem é ser tratadas como questões ideológicas, quando, claramente, não o são!

Ora, se Cristo, que era Cristo e, ao que dizem, um doce de uma pessoa, ainda assim não conseguiu agradar a todos, também não consta que tenha culpado o politicamente correto ou o marxismo cultural por causa disso. E não estou a dizer para darem a outra face, (era bem capaz de aproveitar...), mas não se escudem nestas desculpas tristes e pedantes, para tentar justificar as frustrações e invejas da vida. 


O mais curioso é que estas táticas são sempre usadas por gentinha, que adora veicular os seus preconceitos, como se de trabalhos académicos ou científicos se tratassem. Não são. Mas como julgam os outros pela forma e não pelo conteúdo, devem estar à espera que lhes retribuam o "favor". 

quinta-feira, 31 de outubro de 2024

LOOSE YOURSELF TO FUN!

As gay pride parades devem ser das poucas, se não mesmo a única manifestação de orgulho em alguma coisa, que vale a pena existir. Confesso que sou muito fã. Sobretudo os neofascistas, que saem à rua para assustar as pessoas e em que elas ficam sem saber, se fogem para se trancarem em casa, ou para chamar a polícia na esquadra mais próxima - o melhor é fazer as duas! - deviam pôr os olhos, nas cores, na alegria, nos balões e confetes, na boa música e diversão garantida das gay pride parades. É isso que atrai gente, não as vossas caras zangadas e slogans odiosos.

E olhem que nem sou grande defensora de manifestações e concentrações. É como as corridas, não consigo pensar enquanto corro, nem quando tenho muitas pessoas à minha volta, mas para quem gosta destas coisas, o segredo é mesmo este, que sintam inveja por não fazerem parte do vosso grupo, ao invés de pena de vocês ou vergonha, que não chama tanta gente.


Aposto que devem ter aprendido com os Hare Krishna. Nunca vos aconteceu? A mim já me aconteceu duas vezes. Ia na rua, sossegada, a pensar na minha vidinha, quando passo pelos Hare Krishnas e não fosse o já ter coisas combinadas, tinha-me juntado a eles também, a cantar e dançar, espalhando alegria pelo mundo. Só não fui, porque que era capaz de ser mau karma, deixar alguém pendurado, para me juntar aos Hare Krishnas. 

Aliás, ou muito me engano, ou foi isto que aconteceu a todas aquelas pessoas, que saíram para comprar tabaco e nunca mais voltaram…  Um dia, que não tenha cenas combinadas, vão ver, também "saio para comprar tabaco" e junto-me a vocês ;)    

terça-feira, 29 de outubro de 2024

Baixo Nível? Ganho Eu!

E nunca é bonito de se ver...

Imaginem um jogo de futebol entre o Canelas e o Benfica, sem árbitro - e sem polícia, claro - em que o Canelas pudesse demonstrar toda a sua "classe" e "criatividade". Quem é que acham que ganhava? O Canelas. E até vos digo o resultado: São seis golos para o Canelas e onze aleijadinhos para o Benfica.

No baixo nível é a mesma coisa, também ganho todas! Com a mão na anca e a minha voz de peixeira, nunca perdi nenhuma "guerra" de baixo nível - são muitos anos a virar sardinhas! O difícil é ganhá-las no nível master, a respeitar as regras todas e sem perder a vergonha na cara. 
Já lá diz o ditado: pago 1000 para não entrar numa guerra, porque sei que depois faço coisas de que me arrependo, para não a perder :(    

Acho que é por isso que escrevo, para controlar o baixo nível. A Agustina Bessa Luís dizia que escrevia para provocar pessoas inteligentes - sem esquecer que detestava os estúpidos e mal-intencionados. Era a maior! 
E numa revista aparecia um escritor americano qualquer, a dizer que escrevia para ultrapassar o medo da morte. Estranho?! Sempre achei que escrever, ler, ouvir música, ir ao cinema ou ver televisão, não ajudavam a ultrapassar medo algum, apenas te distraíam deles. Pensar mais nos outros, (que também vão todos morrer um dia), ou rezar, para quem acredita, sempre achei que ajudasse mais...

A verdade é que também gostava de poder dizer estas coisas bonitas: que escrevo para pôr as cabeças pensantes a bulir ou para ultrapassar um medo terrível e angustiante qualquer. Mas, o meu caso, é mais aquele do poeta, que dizia assim: 

"Tudo o que escrevo é lixo, mas se não escrever, começa a apodrecer na minha cabeça". 

Ora, com franqueza, não era isto que tinha em mente, quando, com tanto carinho, criei este blogue, mas tirando o cheiro, há que reconhecer, que uma lixeira a céu aberto, foi no que isto deu.

E dentre as várias coisas que me fazem saltar a tampa do baixo nível, é o preconceito em geral e o racismo em particular. Sobretudo aquela conversa do "Eu não sou racista, porque o meu melhor amigo até é negro, soo CHECKMATE!", ou o primo ou o gato ou lá o que é... 
Ó coisinhas (pouco) sexys! É claro que são! São racistas com um melhor amigo, (ou primo, ou gato, ou lá o que é), que é negro, mas são racistas sim senhora!  E são muito hipócritas e cobardes também. 

Mas o que mais me enerva mesmo nesta história, nem é o desplante da hipocrisia ou o racismo mascarado, é a falta de originalidade (e noção do ridículo). Podiam dizer: 
- "Não sou racista, porque faço zumba no ginásio, soo GOTCHA YOU!";
- Ou: "Não sou xenófoba, porque compro toda a minha maquilhagem nos chineses, soo YOU'RE THE RACIST!";
- Ou ainda: "Sou a pessoa menos intolerante do mundo, porque fui uma vez a um safari no Quénia, vi uma senhora sem soutien e dei-lhe o meu, sooo SUCK IT!!".

Sim, não passavam a ser menos racistas de merda por causa disso, mas sempre era diferente e mais divertido. Até era capaz de deixar passar. 
E, para fim de conversa, deixem-me que vos diga: se para provarem o vosso antirracismo, precisam de invocar o vosso amigo preto ou cigano, o que vocês têm não é um "amigo". É um álibi. E nem sequer é muito bom - o álibi, entenda-se, o amigo não sei, se calhar é só otário.     

sexta-feira, 18 de outubro de 2024

🎶Que Vida Boa Era a de Lisboa!🎶

Que é o que nós vamos todos cantar daqui a uns anos, quando se tornar absolutamente incomportável morar nesta cidade!

Olha e a propósito dos 500 anos do nascimento do grande Luís Vaz de Camões - MAS ISTO NUNCA MAIS ACABA?!!! - querem saber uma coisa? Gosto muito mais (mas muito muito muito mais!) dos poemas e canções do grande Fausto Bordalo Dias. 

Se o Camões ao menos cantasse os versos dele. Ou um alaúde a acompanhar, pelo menos… Assim é só tudo uma grande e triste seca. Lá em mil quinhentos e troca o passo, até acredito que não houvesse melhor, mas hoje em dia? Tão a gozar e não é com o Camões! Obrigadinha, mas já me chegou na escola.
Aliás, há alguém que não seja professor de português ou rato de biblioteca, que leve o Camões a sério? Claro que não! E daí é que vem a expressão: "Vai gozar com o Camões!"
Tudo isto para dizer, por favor não se esqueçam de celebrar o nascimento do Fausto, daqui a quatrocentos e tal anos, que isso sim é que é importante! Os mil anos do Camões? Também podem celebrar, mas só se for a gozar. Se for para fazer isto que estamos a fazer, sinceramente, não vale a pena!

P.S. Bem sei que não permito comentários aqui no meu blogue - e tenho uma história bem sinistra sobre isto, que terei de contar noutra altura - mas também não vale a pena ficarem assim a encher, que ainda arrebentam. Podem sempre mandar os vossos insultos, quero dizer, "opiniões", por e-mail. Se forem mesmo muito "boas", prometo responder à letra😉

P.S.2 Pensando melhor e antes que comecem a pensar que fui vítima de perseguição informática, ou pior, que atento contra a liberdade de expressão, nos meus blogues, é melhor esclarecer: Há muitos, muitos anos atrás, eu tinha um blogue, onde permitia comentários. Até que um dia, comecei a perceber, que certos textos do meu querido blogue, (textos aleatórios, sem nada em comum entre eles), tinham comentários em árabe. Ora, como eu não sou arabofóbica e muito menos xenófoba, até achei fofo (e exótico) e não liguei. Eis senão quando, um dia, leio no jornal, que os jihadistas do ISIS, a.k.a. DAESH, a.k.a. "MAS QUE GRANDE MERDA!",  usavam as caixas de comentários de blogues que ninguém lia no Ocidente, para trocarem mensagens entre eles e assim preparem os seus atentados terroristas por cá. Escusado dizer, que apaguei os comentários ao blogue, apaguei o próprio blogue, apaguei o e-mail associado àquele blogue e por pouco não me ia apagando a mim, tal foi o susto que apanhei! Acham mesmo que o Camões apagaria os Lusíadas, (ou sequer uma cantiga de amigo), para salvar o país de um atentado terrorista?! Pensei nisso, antes de enviarem as vossas "opiniões" por e-mail.

Adeus Tristeza!

Estava aqui a ouvir a minha playlist de pop rock animado do bom português - que é do mais eclético que há. Não acreditam? Só para terem uma ideia, vai de Ornatos Violeta a Marco Paulo. Sim. Fechem a boca! E vão pó car****!!! - E passou aquela música do Fernando Tordo, "Adeus Tristeza", e juro que só agora é que percebi, que a música não é sobre tristeza, nem nenhuma promessa de não mais sucumbir à tristeza. Isto é acerca de uma pessoa. Uma tristeza de pessoa! E é por essa pessoa ser uma grande "triste", que o Fernando Tordo não tem mais nada para fazer ou conversar com ela. Boa, Fernando!
"És uma triste! Acabou!" 
É genial! Como é que eu demorei quase 40 anos a entender isto… E por que é que não damos isto nas aulas português? Em vez da seca do "Frei Luís de Sousa"?! Aposto que se aprendia mais.  

domingo, 15 de setembro de 2024

Não Aconselhável a Pessoas Sensíveis à Música Jazz

Tenho cá para mim, que se atirarem das escadas abaixo, ao mesmo tempo, um saxofonista, um trompetista, um pianista, um baixista e, finalmente, um baterista, cada um agarrado aos seus respetivos instrumentos e se essas escadas forem suficientemente compridas, isso dá uma grande música jazz, não dá?
Ali nas escadinhas do Carmo, por exemplo, com aquela "acústica", acho mesmo que ia dar a música jazz mais espetacular de sempre! Olhem e se deixarem lá as esplanadas é possível que até seja bom o suficiente para darem um novo nome a este estilo. Jazz vertical ou assim.
Sou bem capaz de tentar isto a tocar cavaquinho, para testar a teoria…
(Não tentem em casa! Ou fora dela!)  

Ou então, (outra grande música jazz), atirar de um precipício abaixo, um gajo a  soprar num clarinete. Tipo um solo (vertiginoso) de jazz, só que em vez de gritar, (ou dizer Jeróoonimo), a pessoa só podia soprar no clarinete. De arrepiar até à ponta dos cabelos, não?  

E já lá vão duas músicas de jazz vertical! E vocês? Que fizeram nas férias?     

domingo, 23 de junho de 2024

PORTUGAL! PORTUGAL! PORTUGAL! 🇵🇹

E TODOS NÓS SABEMOS,
POR QUE É QUE A RÚSSIA FICOU EM CASA!
(cry more sergey 😭)

 

sábado, 1 de junho de 2024

AVISO À NAVEGAÇÃO

Pedimos encarecidamente a todas as lésbicas, gays, bissexuais, transsexuais e todas as outras pessoas arco-íris que, por timidez, vergonha ou medo de ser feliz, ainda se encontram dentro dos seus armários, o favor de SAÍREM TODOS CÁ PARA FORA, COM TODAS AS VOSSAS COISAS! 

O país atravessa uma grave infestação de fascismo e precisamos de todos, repito, TODOS, os armários do país, para trancar lá TODOS os fascistas à chave e depois atirar com TODAS essas chaves para o meio do mar.     

Decorrem neste momento conversações com o vice-campeão mundial, Miguel Monteiro, para ser ele a fazer o lançamento das chaves para o fundo, mais fundo, do Atlântico. Estamos a realizar todos os contatos e esforços necessários para que isto se concretize, mas precisamos da vossa colaboração e ajuda.  

Saiam ordeiramente. Ou saiam com muito estrondo. O importante é que saiam TODOS E NÃO DEIXEM NADA PARA TRÁS! (THERE'S NO GOING BACK!!!)

O país atravessa um momento muito difícil.

Pedimos e agradecemos a vossa compreensão.

Muito Grata,

A gerência 

PS: Se faz parte daquela excepção em que é fascista e também pessoa arco-íris escondida no armário (ÓBVIO!) então ignore este comunicado, mantenha-se no seu lugar, aguardando calmamente (e sentado) por novas instruções. Obrigada e Até sempre!  

quarta-feira, 22 de maio de 2024

Eu Sei Esta!

Pergunta (super fácil) da jornalista, Bárbara Reis, no Coffee break desta semana: 

"O que levou um poeta eslovaco de 71 anos a disparar contra o primeiro-ministro do seu país?"

Não sabem? Como é que vocês não sabem isto?! Não andaram na escola?! Quando um poeta de 71 anos enfia com 5 tiros no bucho de um mafioso, populista, armado em ditador, isto é: JUSTIÇA POÉTICA! Não se está mesmo a ver.

E por falar em Justiça Poética, Astrólogos deste país, expliquem-me, o que é que se está a passar no Universo? Mercúrio pra frentex? Júpiter embasbacado? Vénus resfriada? A Lua maluca? Plutão na puberdade? 

Nem uma semana passou e o Fico leva cinco tiros - espero, sinceramente, que recuperes e fiques bem, Bobby. Parem lá de rir! Coitado do homem! O presidente do Irão, esse torturador sanguinário, é assassinado pelo nevoeiro, em conluio com uma montanha; E quando todos pensavam que o perigo já havia passado para a gentinha ruim deste mundo, o ICC emite mandados de captura contra o gordo do Bibi e o esgrouviado do seu ministro da defesa. Toma lá que é refresco!
Ah e quase me esquecia, cereja no topo do bolo, aquela ranhosa do Big Brother é expulsa do Big Brother, por ser uma ranhosa, LOL! Say what?? THE FUCK!!! - Claro que foi a Gorda que me contou, já sabem que não vejo essa merda.

Olha e por falar em Big Brother, diz-me a Gorda, que o Big Brother agora está super moderno e evoluído, e já não é um reality show, nem um programa ou concurso televisivo, que é um jogo! E que os concorrentes, já não são concorrentes, são jogadores! 

Um jogo?! A sério?! E como é se joga? Como é se joga o quê?! O Big Brother, ora f*da-se, não é um jogo? Pois bem, se é um jogo, quero saber como é que se joga essa merda?? Isso é tipo o quê, cartas? Ou é mais tipo bola? Dá para jogar sentado, no final de um almoço de domingo, ou é melhor ser ao ar livre, tipo a apanhada? Eu e Gorda podemos jogar as duas sozinhas ao Big Brother? Estamos sempre a jogar roleta russa, sempre podíamos jogar ao Big Brother, para variar… 

Até perguntei à Gorda as regras, para jogarmos juntas ao Big Brother - a ver se passava a gostar de ver aquela merda também - mas ela ficou muito chateada comigo, disse que sou uma estúpida e não me fala?!! Gorda!!! Da próxima vez que jogarmos roleta russa vais ver...  

segunda-feira, 20 de maio de 2024

Uma Espécie de Fábula.

 If you like to play with fire
Don't count with me to be shocked 
When you get burned
(And you will get burned!)

O meu gato, o saudoso e inesquecível, Chico Nelo, adorava brincar com o fogo. Foi assim que ele perdeu aí uns dez bigodes e metade das sobrancelhas, até aprender, que com o fogo, não se brinca! 

E passou a brincar com alturas. O que ele gostava de brincar com alturas e pendurar-se nos parapeitos das janelas, em perigoso equilíbrio, a ver se deitava a unha nalguma pomba ou algo parecido. E foi assim que o saudoso e inesquecível, Chico Nelo, passou um fim-de-semana ao relento. Deduzo que uma pomba ou algo parecido tenha passado demasiado perto, mas não tão perto assim, ele tentou deitar-lhe a unha e caiu cá abaixo. Como era um gato doméstico, um bocado betinho, até, concedo, o palerma não soube voltar para casa e só fomos encontrá-lo dois dias depois, a miar à porta do prédio ao lado e todo cagado com óleo de carros. O gato, que era amarelo, estava irreconhecível de tão porco. A Laura, a minha colega de casa, que havia tirado o pequeno e belo Chico Nelo das ruas, quando este tinha ainda poucas semanas de vida, duvidava, seria mesmo ele? Era pois! Quantos gatos é que tu já viste, que um dia foram amarelos, com somente seis bigodes e aí umas dez sobrancelhas?! - Disse eu, feliz da minha vida, à minha amiga e colega de casa.

Desde aí, o meu saudoso e inesquecível, Chico Nelo, que viveu até aos dezasseis anos de idade, ganhou tal trauma às alturas e à rua em geral, que nem na varanda gostava de passar muito tempo. Apenas o estritamente necessário para destruir minimamente as plantas e ala pra dentro que se faz tarde.      
 
Sempre dei muita liberdade aos meus gatos, porque os gatos são muito teimosos e vão acabar por fazer aquilo que eles querem fazer, por muito estúpido que seja aquilo que eles querem fazer e por muito que tu os tentes impedir de fazer essa estupidez que eles querem fazer. Vai acontecer! E depois ficas-te a sentir mal e uma dona negligente, por não os teres impedido de fazer aquilo que eles, eventualmente, iam acabar por fazer. 
Pela minha larga experiência com gatos, até é contraproducente, pois à natural curiosidade felina, ainda lhe juntas a adrenalina de darem contigo em doida. Aí é que os gatos vão mesmo querer fazer a coisa estúpida que eles querem fazer. Não vale a pena!


Quem também gostava muito de brincar com alturas, era o quase tão saudoso e igualmente inesquecível, Fifas, o siamês lindo e cheio de personalidade dum amigo de infância, que morava num quinto andar. Desde muito cedo que o Fifas começou a mostrar curiosidade de saltar do quinto andar cá para baixo. O meu amigo, na inocência das crianças, tentou ao máximo evitar que isso acontecesse. Apanhou-o várias vezes, na pontinha do parapeito da janela ou da varanda, a mirar o abismo, com aquela traseira nervosinha, toda a tremer, prestes a dar o salto e o meu amigo, mesmo a tempo: "Anda cá, Fifas! O que é que tu ias fazer, Fifas?! Queres-te matar, Fifas??!! Tu pensa nas tuas sete vidas, Fifas!!!"
Sim, os gatos saltam de muito alto e sem paraquedas, mas um quinto andar? Até para o Fifas, que ainda tinha as vidas todas, parecia ser abusar da sorte. 

Claro que um dia, o Fifas, inevitavelmente, apanhando o meu amigo incauto e de surpresa, escapou-se pela porta aberta da varanda e qual super-homem, com as patinhas todas esticadinhas para frente e tudo, lá foi ele varanda fora, pelo quinto andar abaixo. O meu amigo desceu as escadas do prédio a voar, na esperança, vejam só, de ainda conseguir alcançar o Fifas e agarrá-lo no ar, antes de bater no chão. Claro que não conseguiu. E quando o meu amigo finalmente desceu e onde ele esperava ver um Fifas todo esbodegado, em papas, no meio do chão, estava, afinal, à espera dele, um Fifas aparentemente vivo, embora um pouco abananado e com um pequeno arranhão no queixo. O meu amigo, sem acreditar no pequeno milagre, levou-o ao veterinário e confirmou-se: o Fifas estava óptimo e pronto para outra! Mas ele, felizmente, não quis outra. Afinal era tudo curiosidade felina e não vontade de se matar. O Miguel ficou muito aliviado com isso. E o Fifas acabou por morrer de muito muito velho. Ganda Fifas!       

sábado, 18 de maio de 2024

Olha, Parece que a Caixa de Pandora ficou Aberta!

Aquela pergunta que toda a gente, certamente, já fez um dia: 

"Ai, minha Nossa Senhora, será que deixei a caixa de pandora aberta?" 

Não sou de intrigas e muito menos de alarmismos, mas se fosse ao Presidente da Assembleia ia já a correr, num instantinho, ao Parlamento, porque ou muito me engano ou deixou mesmo a caixa da Pandora, não só aberta, mas completamente escancarada.

Não queria nada acordar na segunda-feira e ter de ouvir todos os deputados da esquerda, virados para os cinquenta deputas do xêga, a cantarem em perfeita harmonia e a uma só voz: 

"CARAMELOS DE FRUTA, FILHOS DA P*TA!!!"

Não queria mesmo nada que isto acontecesse…